Farc duvidam da vontade de paz do governo colombiano
A guerrilha pediu a criação de uma comissão com representantes do governo, da Farc e de organizações sociais para investigar a situação real em San Vicente de Caguán
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Bogotá - O anúncio do governo colombiano de entregar a camponeses 500 mil hectares que teriam sido usurpadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) provocou reação contrária da guerrilha hoje (22). Segundo um comunicado do líder máximo da Farc, Timoleón Jiménez, conhecido como Timochenko a atitude do governo “coloca em dúvida se o governo quer mesmo a paz”.
No comunicado, a guerrilha pediu a criação de uma comissão composta por representantes do governo, da Farc e de organizações sociais para investigar a situação real das terras em San Vicente de Caguán, departamento de Caquetá, Sudeste do país, onde o presidente Juan Manuel Santos, anunciou esta semana, a entrega de títulos aos camponeses.
Timochenko destacou no texto que “acreditava na sinceridade do presidente Santos, ao dizer que queria ficar na história como o presidente que conseguiu a paz na Colômbia”, disse. “Mas seu comportamento e suas palavras em San Vicente del Caguán nos deixaram perplexos”, completou.
Durante a entrega dos títulos aos camponeses, Santos declarou que as terras que foram entregues eram propriedade do Estado e que haviam sido usurpadas pela guerrilha.
Timochenko ressaltou que o presidente, durante o ato em Caguán, não fez referência às negociações de paz. “Nenhuma vez, Santos mencionou o processo de paz. É assim que o governo quer criar um ambiente propicio para o diálogo?”, indagou no texto lido em Havana (Cuba).
Com informações da TV Estatal Telesur
Bogotá - O anúncio do governo colombiano de entregar a camponeses 500 mil hectares que teriam sido usurpadas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) provocou reação contrária da guerrilha hoje (22). Segundo um comunicado do líder máximo da Farc, Timoleón Jiménez, conhecido como Timochenko a atitude do governo “coloca em dúvida se o governo quer mesmo a paz”.
No comunicado, a guerrilha pediu a criação de uma comissão composta por representantes do governo, da Farc e de organizações sociais para investigar a situação real das terras em San Vicente de Caguán, departamento de Caquetá, Sudeste do país, onde o presidente Juan Manuel Santos, anunciou esta semana, a entrega de títulos aos camponeses.
Timochenko destacou no texto que “acreditava na sinceridade do presidente Santos, ao dizer que queria ficar na história como o presidente que conseguiu a paz na Colômbia”, disse. “Mas seu comportamento e suas palavras em San Vicente del Caguán nos deixaram perplexos”, completou.
Durante a entrega dos títulos aos camponeses, Santos declarou que as terras que foram entregues eram propriedade do Estado e que haviam sido usurpadas pela guerrilha.
Timochenko ressaltou que o presidente, durante o ato em Caguán, não fez referência às negociações de paz. “Nenhuma vez, Santos mencionou o processo de paz. É assim que o governo quer criar um ambiente propicio para o diálogo?”, indagou no texto lido em Havana (Cuba).
Com informações da TV Estatal Telesur