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Farc contam com 5.765 membros armados na Colômbia

Em relação a seu poderio militar, Flórez disse ontem que a estimativa é que a guerrilha disponha de 14.000 fuzis e pistolas

Farc: uma missão tripartite da ONU, do governo de Juan Manuel Santos e das Farc vai supervisar o desarmamento (Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 21h30.

A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) contabiliza 5.765 membros armados, de acordo com dados publicados no âmbito do acordo de paz para pôr fim a 52 anos de conflito - disseram fontes militares à AFP nesta quinta-feira (29).

Esse número foi divulgado ontem, em um foro da Universidade Militar de Bogotá, pelo general Javier Flórez, chefe do Comando Estratégico de Transição (COET).

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Esse comando foi criado pelo presidente Juan Manuel Santos para articular o caminho para o fim do conflito.

"Não é um número fechado e pode variar", esclareceram, referindo-se às Farc, a fim de preparar o pré-agrupamento dos rebeldes antes do início de sua concentração em 27 locais para seu desarmamento e posterior reinserção à vida civil.

"Em 3 de outubro, têm de dar o número exato de combatentes armados", disse uma fonte consultada pela AFP.

Já a Inteligência militar relata que as Farc têm 6.300 membros armados e 8.000 milicianos, ou colaboradores.

Em relação a seu poderio militar, Flórez disse ontem que a estimativa é que a guerrilha disponha de 14.000 fuzis e pistolas, além de 6.000 unidades de outro tipo de armamento, como granadas e morteiros.

Desse arsenal, prevê-se a destruição de várias toneladas de explosivos antes do domingo. Nesse dia (2), os colombianos vão-se pronunciar, em um plebiscito, sobre o acordo com as Farc.

Segundo as fontes, uma operação está prevista para esta sexta nos Llanos del Yarí, em Caquetá (sul). Na semana passada, aconteceu na mesma localidade a X Conferência Guerrilheira das Farc, que encerrou com a ratificação do acordo de paz selado na segunda-feira (26) em Cartagena.

Uma missão tripartite da ONU, do governo de Juan Manuel Santos e das Farc vai supervisar o desarmamento e o cumprimento do cessar-fogo bilateral.

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