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Família de Schumacher aponta sinais promissores de saúde

Ainda assim, os familiares admitem que "é preciso ser paciente" com sua recuperação, que se anuncia longa

O ex-piloto da Fórmula-1 Michael Schumacher: a porta-voz reiterou que a família é consciente "desde o princípio que esta batalha será longa e difícil"  (Said Jan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 07h46.

Paris - Michael Schumacher, hospitalizado na França desde 29 de dezembro após sofrer um acidente de esqui, emite "pequenos sinais promissores" em seu estado de saúde, disse nesta quarta-feira a porta-voz da família, Sabine Kehm.

"Ainda é preciso ser paciente" com sua recuperação, que se anuncia longa já que o heptacampeão do mundo de Fórmula 1 "se lesionou de forma muito grave", afirmou Sabine.

Recentemente foram publicadas notícias de que Schumacher, de 45 anos, estava em estado grave e que teria perdido 20 quilos.

"Seguimos confiantes que Michael vai seguir em frente e acordar. Em algumas ocasiões há pequenos sinais promissores. Mas sabemos que temos que ser pacientes", disse Sabine em um comunicado.

A porta-voz reiterou que a família é consciente "desde o princípio que esta batalha será longa e difícil" e, após expressar sua confiança na equipe médica do hospital universitário de Grenoble, onde o ex-piloto está internado, afirmou que "a duração (do processo) não tem importância".

Após agradecer as demonstrações de apoio recebidas, Sabine voltou a pedir respeito pela privacidade do ex-piloto e pediu compreensão com a dor a família vem sofrendo.

"Não se pode esquecer que se trata de um assunto muito íntimo e delicado para a família. Quero lembrar que Michael é um homem que, durante anos, protegeu sua vida privada e sua família mantendo-os à margem de sua vida pública", argumentou,


"O que ocorreu foi difícil de assimilar para nós, pelo banal que foram as circunstâncias nas quais Michael se lesionou tão gravemente apesar de ter superado no passado várias situações críticas", disse a porta-voz.

O jornal britânico "The Telegraph" publicou há alguns dias que Schumacher se encontrava em um estado "desesperador" e que só um milagre poderia salvá-lo.

Já o italiano "La Gazzetta dello Sport", por sua parte, assegurou que o ex-piloto tinha perdido 20 quilos e estaria com 55 quilos.

A família informa pouco sobre o estado de saúde de Schumacher e pede compreensão e respeito para a equipe médica que cuida do heptacampeão do mundo de F1.

O último comunicado foi divulgado no dia 7 de março, quando se disse que a sedação artificial que levou Schumacher ao coma após o acidente tinha sido retirada e que ele estaria em fase de despertar.

O alemão sofreu um acidente de esqui em uma área fora da pista oficial da estação de Méribel, nos Alpes franceses, onde Schumacher tem uma casa e praticava o esporte ao lado de seu filho.

Sua cabeça bateu contra uma rocha e, desde o primeiro momento, os médicos temem que possa sofrer danos cerebrais. Schumacher passou por duas cirurgias no cérebro.

A promotoria francesa fechou a investigação sobre o acidente ao considerar que não houve nenhuma irregularidade no fato. EFE

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Paris - Michael Schumacher, hospitalizado na França desde 29 de dezembro após sofrer um acidente de esqui, emite "pequenos sinais promissores" em seu estado de saúde, disse nesta quarta-feira a porta-voz da família, Sabine Kehm.

"Ainda é preciso ser paciente" com sua recuperação, que se anuncia longa já que o heptacampeão do mundo de Fórmula 1 "se lesionou de forma muito grave", afirmou Sabine.

Recentemente foram publicadas notícias de que Schumacher, de 45 anos, estava em estado grave e que teria perdido 20 quilos.

"Seguimos confiantes que Michael vai seguir em frente e acordar. Em algumas ocasiões há pequenos sinais promissores. Mas sabemos que temos que ser pacientes", disse Sabine em um comunicado.

A porta-voz reiterou que a família é consciente "desde o princípio que esta batalha será longa e difícil" e, após expressar sua confiança na equipe médica do hospital universitário de Grenoble, onde o ex-piloto está internado, afirmou que "a duração (do processo) não tem importância".

Após agradecer as demonstrações de apoio recebidas, Sabine voltou a pedir respeito pela privacidade do ex-piloto e pediu compreensão com a dor a família vem sofrendo.

"Não se pode esquecer que se trata de um assunto muito íntimo e delicado para a família. Quero lembrar que Michael é um homem que, durante anos, protegeu sua vida privada e sua família mantendo-os à margem de sua vida pública", argumentou,


"O que ocorreu foi difícil de assimilar para nós, pelo banal que foram as circunstâncias nas quais Michael se lesionou tão gravemente apesar de ter superado no passado várias situações críticas", disse a porta-voz.

O jornal britânico "The Telegraph" publicou há alguns dias que Schumacher se encontrava em um estado "desesperador" e que só um milagre poderia salvá-lo.

Já o italiano "La Gazzetta dello Sport", por sua parte, assegurou que o ex-piloto tinha perdido 20 quilos e estaria com 55 quilos.

A família informa pouco sobre o estado de saúde de Schumacher e pede compreensão e respeito para a equipe médica que cuida do heptacampeão do mundo de F1.

O último comunicado foi divulgado no dia 7 de março, quando se disse que a sedação artificial que levou Schumacher ao coma após o acidente tinha sido retirada e que ele estaria em fase de despertar.

O alemão sofreu um acidente de esqui em uma área fora da pista oficial da estação de Méribel, nos Alpes franceses, onde Schumacher tem uma casa e praticava o esporte ao lado de seu filho.

Sua cabeça bateu contra uma rocha e, desde o primeiro momento, os médicos temem que possa sofrer danos cerebrais. Schumacher passou por duas cirurgias no cérebro.

A promotoria francesa fechou a investigação sobre o acidente ao considerar que não houve nenhuma irregularidade no fato. EFE

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