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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.
As exportações de carros chineses dobraram em 2006, em relação a 2005, para um recorde de 340.000 unidades, afirmou a imprensa estatal. O resultado mostra o potencial do país em fornecer carros para além do mercado interno e pressionar as outras montadoras mundiais.
Apesar dos valores ainda modestos, o crescimento sinaliza o aumento da influência da China no setor automotivo. De acordo com o americano The Wall Street Journal, o país é o segundo maior mercado automotivo, o que atrai marcas como a Hyundai e a General Motors (GM). Como exportadora, a China vende principalmente para mercados emergentes, como o Oriente Médio, América Latina e Rússia.
No entanto, as montadoras chinesas possuem ambições maiores. Na última semana, a DaimlerChrysler assinou junto com a Chery Automobile uma carta de intenções, que convida a montadora chinesa a fabricar carros compactos para serem vendidos pela Chrysler nos Estados Unidos, Europa Ocidental e outros mercados no mundo. O primeiro modelo deve chegar ao mercado americano em 2008.
O país exportou 78.000 veículos em 2004 e 173.000 em 2005, de acordo com dados da alfândega. "A China busca aumentar o valor de seus veículos e peças exportadas para 120 bilhões de dólares, ou 10% do volume total de veículos comercializados no mundo, nos próximos dez anos", disse o vice-ministro do comércio chinês Wei Jianguo. A agência de notícias chinesa Xinhua afirma que a produção de veículos chinesa em 2006 deve chegar a 7 milhões de unidades, ultrapassando a Alemanha e fazendo do país o terceiro maior fabricante do mundo.