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Explodem novos combates na cidade líbia de Bengazi

Os confrontos explodiram entre as milícias islamitas de "Majlis al Shura" e "Zuar Benghazi", ligadas ao governo rebelde em Trípoli

Bengazi, na Líbia: enfrentamentos explodiram quando as milícias islamitas tentaram avançar rumo a diferentes bairros e destruíram dois tanques do exército regular (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 11h41.

Trípoli - Intensos enfrentamentos explodiram nesta quarta-feira entre milícias rivais na cidade de Bengazi , ao leste de Trípoli, afirmaram à Agência Efe fontes locais de segurança.

Segundo a fonte, os confrontos explodiram entre as milícias islamitas de "Majlis al Shura" e "Zuar Benghazi", ligadas ao governo rebelde em Trípoli, e as milícias armadas dirigidas pelo general sublevado Khalifa Hafter, chefe do exército do governo reconhecido em Tobruk pela comunidade internacional.

Os enfrentamentos explodiram quando as milícias islamitas tentaram avançar rumo a diferentes bairros, como Sidi Yunis e Friziriya, e destruíram dois tanques do exército regular, enquanto tomavam o controle total do bairro de Al Sabri, no centro de Benghazi, precisou a fonte.

Nos confrontos, as milícias islamitas avançaram rumo ao bairro de Al Salmani e à região de Zuaua, acrescentou.

A cidade de Benghazi é palco de violentos combates que empobreceram a população desde que em maio de 2014 Hafter iniciou a ofensiva "Al Karama" com carros de combate, artilharia pesada e aviação do exército regular líbio, para tentar tomar a cidade dos rebeldes.

A Líbia é vítima do caos e da violência diária desde a queda do regime do coronel Muammar Kadafi, em outubro de 2011.

Desde então o país está dividido, com um governo rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido em Tobruk, que lutam pelo controle dos recursos naturais, apoiados por membros do antigo regime de Kadafi, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra.

Da divisão se beneficiaram os grupos jihadistas ligados ao Estado Islâmico (EI) e à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, (AQMI), que nos últimos meses ampliaram seu poder e influência no país.

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Segundo a fonte, os confrontos explodiram entre as milícias islamitas de "Majlis al Shura" e "Zuar Benghazi", ligadas ao governo rebelde em Trípoli, e as milícias armadas dirigidas pelo general sublevado Khalifa Hafter, chefe do exército do governo reconhecido em Tobruk pela comunidade internacional.

Os enfrentamentos explodiram quando as milícias islamitas tentaram avançar rumo a diferentes bairros, como Sidi Yunis e Friziriya, e destruíram dois tanques do exército regular, enquanto tomavam o controle total do bairro de Al Sabri, no centro de Benghazi, precisou a fonte.

Nos confrontos, as milícias islamitas avançaram rumo ao bairro de Al Salmani e à região de Zuaua, acrescentou.

A cidade de Benghazi é palco de violentos combates que empobreceram a população desde que em maio de 2014 Hafter iniciou a ofensiva "Al Karama" com carros de combate, artilharia pesada e aviação do exército regular líbio, para tentar tomar a cidade dos rebeldes.

A Líbia é vítima do caos e da violência diária desde a queda do regime do coronel Muammar Kadafi, em outubro de 2011.

Desde então o país está dividido, com um governo rebelde em Trípoli e outro internacionalmente reconhecido em Tobruk, que lutam pelo controle dos recursos naturais, apoiados por membros do antigo regime de Kadafi, islamitas, líderes tribais e senhores da guerra.

Da divisão se beneficiaram os grupos jihadistas ligados ao Estado Islâmico (EI) e à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, (AQMI), que nos últimos meses ampliaram seu poder e influência no país.

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