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Expectativa é que nuvem vulcânica se dissipe para o Oceano Atlântico

Segundo o Inmet, o fluxo dos ventos deve contribuir para a dissipar a nuvem de cinzas que já atinge as regiões de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 14h25.

Curitiba - O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou hoje (10) que as nuvens de cinza vulcânica que já atinge as regiões de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba devem se dissipar para o Oceano Atlântico “se mantidas as atuais condições meteorológicas”. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirma essa possibilidade, devido ao fluxo dos ventos. “O vento que atinge a Região Sul, vindo da região das Cordilheiras dos Andes está se deslocando para o oceano e as cinzas seguem com os ventos”, explicou o meteorologista Flavio Varone, do Inmet.

A nuvem de cinza vulcânica que atingiu a região de Curitiba no final dessa manhã, segundo boletim do Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, ainda não foi percebida pelo serviço de meteorologia do estado, o Simepar. O meteorologista Cézar Duquia explica que as informações divulgadas pela FAB são mais precisas porque são fornecidas por pilotos que realizam voos em áreas atingidas. “Por imagens de satélites fica mais difícil identificar, as resoluções das aeronaves são mais sensíveis”, afirmou.

Faz frio em toda a Região Sul. A temperatura mais baixa até agora foi de 0 grau Celsius (°C), registrada em Major Vieira, Santa Catarina. O serviço de meteorologia do Paraná (Simepar) confirma que a sensação de frio deve aumentar nas próximas horas. A temperatura mínima no estado hoje foi de 1,9°C em Palmas.

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