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Expectativa de vida mundial aumenta 5 anos entre 2000 e 2015

Segundo os dados do relatório anual sobre a saúde global da OMS, há 29 países no mundo que superam os 80 anos de expectativa média de vida

Expectativa de vida: segundo os dados do relatório anual sobre a saúde global da OMS, há 29 países no mundo que superam os 80 anos de expectativa média de vida (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 11h32.

Genebra - A expectativa média de vida no mundo aumentou 5 anos entre 2000 e 2015, o maior crescimento desde os anos 60, e agora a média de vida global se situa em 71,4 anos, informou hoje a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

Este importante aumento se deve principalmente aos estragos desse indicador nos anos 90 pela alta mortalidade na África pela epidemia de Aids e no leste europeu após o colapso da União Soviética.

A OMS explica que a África foi a região que mais aumentou sua expectativa de vida, 9,4 anos até os 60 anos de média, graças às melhoras em assistência a crianças, ao controle da malária e ao acesso ao tratamento contra a aids, o que contribuiu ao aumento da média global.

Segundo os dados do relatório anual sobre a saúde global da OMS, há 29 países no mundo que superam os 80 anos de expectativa média de vida, e em 12 deles, é maior que 82 anos.

Os mais velhos do mundo se encontram no Japão, com 83,7 anos de média; na Suíça, com 83,4 anos; Cingapura, com 83,1; Austrália e Espanha com 82,8; Itália, com 82,7; Islândia, com 82,7; Israel, com 82,5; França, com 82,4; Suécia, com 82,4; Coreia do Sul, com 82,3 e Canadá, com 82,2 anos.

Ao contrário, ainda há 22 países nos quais seus habitantes não superam a média dos 60 anos, todos eles na África Subsaariana.

Por sexos, a OMS destaca que as mulheres vivem muito mais do que os homens em todos os países e regiões do mundo.

Concretamente, a média de expectativa de vida entre elas se situa em 73,8 anos, enquanto entre os homens não alcança os 70, já que sua média de vida é de 69,1 anos.

Entre as mulheres, as que mais vivem são as japonesas (86,8 anos de média), as de Cingapura (86,1 anos) e as espanholas (85,5), enquanto os suíços são os homens com maior expectativa de vida (81,9 anos), seguidos dos islandeses (81,2 anos) e dos australianos (80,9 anos).

Os países escandinavos são os que menos diferença têm entre a esperança de vida de homens e mulheres (3 anos na Islândia, e 3,4 anos na Suécia), enquanto alguns países da antiga União Soviética são os que têm uma lacuna maior (11,6 anos no caso da Rússia e 9,8 anos na Ucrânia).

Por outro lado, a OMS calcula em seu relatório o número de anos durante os quais uma pessoa se mantém sã, que se situou em 63,1 para o combinado de ambos sexos em 2015.

Este dado, segundo a organização, varia dependendo da zona do mundo e do sexo, mas em geral é 11,7% (varia entre 9,3% e 14,7% ) menor do que a esperança de vida.

Por sexos, as mulheres costumam desfrutar de boa saúde durante uma média de 64,6 anos, enquanto os homens por 61,5 anos.

A OMS destacou que a maior diferença se encontra entre os países europeus, nos quais as mulheres podem chegar a viver em melhores condições durante 5 anos a mais, enquanto a menor entre a saúde de homens e mulheres está no sudeste da Ásia, onde é apenas de um ano.

Segundo a organização, as principais doenças que fazem com que as condições de saúde piorem são os problemas ósseo-musculares (problemas de costas e pescoço especialmente), depressão, ansiedade, as doenças neurológicas, a perda de audição e de visão, os problemas cardiovasculares e o diabetes. EFE

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Este importante aumento se deve principalmente aos estragos desse indicador nos anos 90 pela alta mortalidade na África pela epidemia de Aids e no leste europeu após o colapso da União Soviética.

A OMS explica que a África foi a região que mais aumentou sua expectativa de vida, 9,4 anos até os 60 anos de média, graças às melhoras em assistência a crianças, ao controle da malária e ao acesso ao tratamento contra a aids, o que contribuiu ao aumento da média global.

Segundo os dados do relatório anual sobre a saúde global da OMS, há 29 países no mundo que superam os 80 anos de expectativa média de vida, e em 12 deles, é maior que 82 anos.

Os mais velhos do mundo se encontram no Japão, com 83,7 anos de média; na Suíça, com 83,4 anos; Cingapura, com 83,1; Austrália e Espanha com 82,8; Itália, com 82,7; Islândia, com 82,7; Israel, com 82,5; França, com 82,4; Suécia, com 82,4; Coreia do Sul, com 82,3 e Canadá, com 82,2 anos.

Ao contrário, ainda há 22 países nos quais seus habitantes não superam a média dos 60 anos, todos eles na África Subsaariana.

Por sexos, a OMS destaca que as mulheres vivem muito mais do que os homens em todos os países e regiões do mundo.

Concretamente, a média de expectativa de vida entre elas se situa em 73,8 anos, enquanto entre os homens não alcança os 70, já que sua média de vida é de 69,1 anos.

Entre as mulheres, as que mais vivem são as japonesas (86,8 anos de média), as de Cingapura (86,1 anos) e as espanholas (85,5), enquanto os suíços são os homens com maior expectativa de vida (81,9 anos), seguidos dos islandeses (81,2 anos) e dos australianos (80,9 anos).

Os países escandinavos são os que menos diferença têm entre a esperança de vida de homens e mulheres (3 anos na Islândia, e 3,4 anos na Suécia), enquanto alguns países da antiga União Soviética são os que têm uma lacuna maior (11,6 anos no caso da Rússia e 9,8 anos na Ucrânia).

Por outro lado, a OMS calcula em seu relatório o número de anos durante os quais uma pessoa se mantém sã, que se situou em 63,1 para o combinado de ambos sexos em 2015.

Este dado, segundo a organização, varia dependendo da zona do mundo e do sexo, mas em geral é 11,7% (varia entre 9,3% e 14,7% ) menor do que a esperança de vida.

Por sexos, as mulheres costumam desfrutar de boa saúde durante uma média de 64,6 anos, enquanto os homens por 61,5 anos.

A OMS destacou que a maior diferença se encontra entre os países europeus, nos quais as mulheres podem chegar a viver em melhores condições durante 5 anos a mais, enquanto a menor entre a saúde de homens e mulheres está no sudeste da Ásia, onde é apenas de um ano.

Segundo a organização, as principais doenças que fazem com que as condições de saúde piorem são os problemas ósseo-musculares (problemas de costas e pescoço especialmente), depressão, ansiedade, as doenças neurológicas, a perda de audição e de visão, os problemas cardiovasculares e o diabetes. EFE

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