Exército sírio intensifica ataques contra cidade do norte

Cairo - O exército leal ao presidente sírio, Bashar al Assad, intensificou neste sábado seus ataques contra a cidade de Maarat al Nuaman e seus arredores, localizada no norte do país e controlada pelos rebeldes, com quem travaram fortes combates, segundo a oposição.

Vários combatentes opositores ficaram feridos pelos bombardeios da aviação do regime quando tentavam invadir o quartel militar de Wadi al Deif, próximo a Maarat al Nuaman, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O grupo informou que os bombardeios aéreos também se estenderam para o interior da cidade e aldeias dos arredores de Wadi al Deif, na província de Idlib, na fronteira com a Turquia.

A Comissão Geral da Revolução Síria ressaltou que as forças governamentais entraram no município de Al Zeraa, em Idlib, onde efetuaram batidas em várias casas, que foram saqueadas.

A organização acrescentou que na cidade de Jan Shijun, na mesma província, estão ocorrendo combates entre as tropas do regime e os rebeldes.

Em Homs, vários foguetes supostamente lançados pelo grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do regime de Damasco, atingiram a aldeia síria de Yusia, na fronteiriça com o Líbano, e Al Quseir, denunciou o Comando Conjunto do Exército Livre Sírio (ELS) por meio de um comunicado.

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A nota, que não informa sobre vítimas, afirmou que milicianos do Hezbollah estão realizando ataques desde ontem da região de Al Hermal, no Líbano, enquanto a aviação do regime sírio bombardeia essas duas localidades.

Já a agência de notícias oficial síria Sana informou que um grande número de 'terroristas' morreram em várias operações das forças de segurança em várias zonas de Aleppo, Deir ez Zor, Homs e Idlib, entre outras províncias.

Em Guta 'Al Sharqiya', na periferia de Damasco, o exército expulsou membros de 'grupos terroristas armados' e apreendeu armas e munição, segundo a agência 'Sana', que acrescentou que dois carros foram destruídos durante a operação.

O conflito na Síria, que começou em março de 2011, já deixou 25.000 mortos, enquanto 2,5 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária e mais de 250.000 se refugiaram nos países vizinhos, segundo as Nações Unidas.