Exército israelense anuncia trégua humanitária de 4 horas
Exército de Israel anunciou a abertura de uma trégua humanitária de quatro horas a partir das 15h locais em Gaza
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 10h09.
Jerusalém -O Exército israelense anunciou a abertura de uma trégua humanitária de quatro horas a partir das 15h locais (9h de Brasília) em Gaza , confirmou nesta quarta-feira um porta-voz das Forças Armadas.
Em um breve comunicado, o Exército israelense informou sobre a "autorização de uma janela temporária na Faixa de Gaza" entre 15h e 19h locais.
A cessação da ofensiva israelense, no entanto, "não será aplicada nas áreas onde os soldados do Exército estão operando atualmente".
Além disso, segundo a nota, "os residentes não devem retornar às zonas que foram previamente evacuadas" pelas Forças Armadas de Israel , que deslocaram cerca de 200 mil pessoas no interior da Faixa, as quais buscam abrigo em casas de familiares ou em escolas da ONU , que, por sinal, também são alvos de ataque.
Fontes militares assinalaram à Agência Efe que as razões para esta pausa, "que de modo algum é um cessar-fogo", são puramente humanitárias.
"O Exército responderá a qualquer tentativa de aproveitar desta janela humanitária para danar civis ou soldados israelenses", ressalta o documento.
Até o momento, segundo os últimos dados apresentados pelo Ministério da Saúde de Gaza, 1.279 palestinos morreram na Faixa e mais de 6.700 ficaram feridos.
Neste aspecto, somente desde a meia-noite, 67 pessoas morreram em Gaza, 15 delas em um ataque da aviação israelense contra uma escola da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), informou a agência de notícias "Ma'an".
Devido aos esforços por parte do Egito em relação a um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reunirá com os membros do gabinete de segurança para decidir o futuro da ofensiva Limite Protetor em Gaza.
A reunião, que estava prevista para ser realizada ontem, será realizada nesta tarde na sede do Ministério da Defesa, disseram fontes governamentais citadas pela imprensa local.
O jornal conservador "Israel Hayom" informa hoje que não há consenso entre os membros do gabinete para pôr fim à operação.
*Atualizada às 10h09 do dia 30/07/2014