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Exército israelense abre fogo contra território sírio

As Colinas de Golã, capturadas da Síria por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967), foi alvo nos últimos meses de disparos vindos do outro lado da fronteira


	Soldados israelenses cominham em frente a turbinas de vento nas Colinas de Golã, fronteira entre Síria e Israel
 (Nir Elias/Reuters)

Soldados israelenses cominham em frente a turbinas de vento nas Colinas de Golã, fronteira entre Síria e Israel (Nir Elias/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2013 às 09h10.

Jerusalém - Soldados do Exército israelense abriram fogo neste domingo contra um posto militar sírio em resposta a disparos procedentes desse território contra uma área ao sul das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967.

'Houve disparos contra soldados israelenses que realizavam uma atividade de rotina em uma região no sul de Golã e que procediam da Síria', declarou à Agência Efe um porta-voz militar que confirmou que suas tropas responderam 'de forma precisa contra o ponto de onde vinham os disparos'.

O porta-voz acrescentou que não foram registradas baixas do lado israelense e que se trata do segundo incidente com disparos oriundos do outro lado da fronteira com a Síria nas últimas 24 horas, e esta é a primeira ocasião em que Israel responde.

'O Exército israelense continuará tomando as medidas necessárias para garantir a segurança na região', ressaltou.

As Colinas de Golã, capturadas da Síria por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967), foi alvo nos últimos meses de disparos vindos do outro lado da fronteira.

Desde o último verão os tiros vêm se repetindo com alguma frequência, efetuados por forças sírias contra os rebeldes na região fronteiriça, com queda de estilhaços e balas perdidas no território sob controle israelense, que até o momento não causou vítimas.

Apesar de os territórios de Golã não terem sido anexados oficialmente por Israel, foram integrados ao sistema administrativo israelense desde 1981 e, por isso, se considera que 'de facto' foram incorporados pelo Estado judeu. EFE

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