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Exército e Farc cessam combate no sudoeste da Colômbia

Na terça-feira "houve combates desde a manhã até as 16h (19h de Brasília)" no município de Caloto

O negociador das Farc, Ivan Marquez: fontes do exército consultadas pela Efe confirmaram que Cauca amanheceu hoje em calma (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 15h44.

Bogotá - O exército da Colômbia confirmou nesta quarta-feira a interrupção dos combates com as Farc em uma região do sudoeste do país, e fontes municipais da região disseram que os últimos confrontos aconteceram ontem, quando já estava em vigor o cessar-fogo decretado unilateralmente pela guerrilha.

Na terça-feira "houve combates desde a manhã até as 16h (19h de Brasília)" no município de Caloto, disse à Agência Efe o secretário de governo dessa cidade do departamento (estado) de Cauca, Jesús Arbey Martínez.

O secretário informou que essa última escalada do conflito, que começou em 10 de novembro, levou ao deslocamento forçado de mais de 320 pessoas.

Fontes do exército consultadas pela Efe confirmaram que Cauca amanheceu hoje em calma, e que ontem terminaram os combates. Martínez explicou que os moradores dessa região, onde há grandes comunidades indígenas e que fica no sudoeste da Colômbia, está, além de abalada pelos combates, muito preocupada com a forte presença do exército em suas comunidades, o que lhes transforma em "alvos militares e lhes põe em alto risco".

Sobre o cessar-fogo declarado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de 20 de novembro a 20 de janeiro, o secretário de governo reconheceu que quando se vive em "um campo de batalha", é difícil sentir os efeitos da medida.

Este cessar-fogo unilateral, ao qual não se somou a polícia, coincidiu com o início das negociações formais de paz entre o governo da Colômbia e as Farc em Havana.

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Na terça-feira "houve combates desde a manhã até as 16h (19h de Brasília)" no município de Caloto, disse à Agência Efe o secretário de governo dessa cidade do departamento (estado) de Cauca, Jesús Arbey Martínez.

O secretário informou que essa última escalada do conflito, que começou em 10 de novembro, levou ao deslocamento forçado de mais de 320 pessoas.

Fontes do exército consultadas pela Efe confirmaram que Cauca amanheceu hoje em calma, e que ontem terminaram os combates. Martínez explicou que os moradores dessa região, onde há grandes comunidades indígenas e que fica no sudoeste da Colômbia, está, além de abalada pelos combates, muito preocupada com a forte presença do exército em suas comunidades, o que lhes transforma em "alvos militares e lhes põe em alto risco".

Sobre o cessar-fogo declarado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de 20 de novembro a 20 de janeiro, o secretário de governo reconheceu que quando se vive em "um campo de batalha", é difícil sentir os efeitos da medida.

Este cessar-fogo unilateral, ao qual não se somou a polícia, coincidiu com o início das negociações formais de paz entre o governo da Colômbia e as Farc em Havana.

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