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Ex-primeiro-ministro quer resolver crise no Egito

O ex-chefe de Governo pediu que parem os ataques recíprocos nos meios de comunicação e evitem manifestações de protesto pelas cidades

Hisham Qandil: Qandil afirmou que também devem ser canceladas as ordens de congelamento de fundos ditadas contra responsáveis islamistas e pediu a criação de uma comissão para investigar os distúrbios deste mês. (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 16h27.

Cairo - O ex-primeiro-ministro egípcio Hisham Qandil, que ocupou o cargo durante o mandato do deposto presidente Mohammed Mursi , propôs nesta quinta-feira uma iniciativa para sair da atual crise, que inclui a libertação dos recentes detidos políticos.

Em um vídeo divulgado na internet, Qandil explicou que seu plano é composto de três períodos, o primeiro que estipula anular os processos judiciais abertos desde 30 de junho por motivos políticos e cria uma comissão encarregada de visitar Mursi.

Desde o golpe militar de 3 de julho, Mursi se encontra detido pelas forças armadas, vários dirigentes islamitas foram detidos e a Promotoria emitiu ordens de detenção contra outros, entre eles o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badía.

Qandil afirmou que também devem ser canceladas as ordens de congelamento de fundos ditadas contra responsáveis islamistas e pediu a criação de uma comissão para investigar os distúrbios deste mês em frente a sede da Guarda Republicana e a praça do Renascimento, no Cairo, onde dezenas dos seguidores de Mursi morreram.

O ex-chefe de Governo pediu, além disso, que parem os ataques recíprocos nos meios de comunicação e evitem manifestações de protesto pelas cidades, limitando as manifestações a lugares determinados.

A iniciativa de Qandil chega na véspera de grandes manifestações dos partidários e opositores da destituição de Mursi, que foram convocadas pelas Forças Armadas e os Irmandade Muçulamana, respectivamente.


Quanto à segunda etapa citada no plano de Qandil, o ex-primeiro-ministro prevê chegar a acordos sobre "princípios gerais que podem ser elementos de negociação e de acordo".

O ex-primeiro-ministro pediu que seja permitido que o povo se pronuncie, em um plebiscito, sobre a continuidade de Mursi e que sejam protegidas as instituições do Estado e continue em "via democrática".

A terceira etapa da iniciativa ficaria centrado em debater os detalhes desses eixos traçados.

"Os responsáveis deste país têm que escutar todos os pontos de vista", ressaltou Qandil, que lembrou que foram maciços os protestos contra Mursi, mas também foram aquelas que pedem sua restituição no poder.

O Egito se encontra dividido entre partidários e opositores a Mursi, que foi deposto no último dia 3 pelo Exército, após os grandes protestos de dias anteriores que pediam eleições presidenciais antecipadas.

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Em um vídeo divulgado na internet, Qandil explicou que seu plano é composto de três períodos, o primeiro que estipula anular os processos judiciais abertos desde 30 de junho por motivos políticos e cria uma comissão encarregada de visitar Mursi.

Desde o golpe militar de 3 de julho, Mursi se encontra detido pelas forças armadas, vários dirigentes islamitas foram detidos e a Promotoria emitiu ordens de detenção contra outros, entre eles o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badía.

Qandil afirmou que também devem ser canceladas as ordens de congelamento de fundos ditadas contra responsáveis islamistas e pediu a criação de uma comissão para investigar os distúrbios deste mês em frente a sede da Guarda Republicana e a praça do Renascimento, no Cairo, onde dezenas dos seguidores de Mursi morreram.

O ex-chefe de Governo pediu, além disso, que parem os ataques recíprocos nos meios de comunicação e evitem manifestações de protesto pelas cidades, limitando as manifestações a lugares determinados.

A iniciativa de Qandil chega na véspera de grandes manifestações dos partidários e opositores da destituição de Mursi, que foram convocadas pelas Forças Armadas e os Irmandade Muçulamana, respectivamente.


Quanto à segunda etapa citada no plano de Qandil, o ex-primeiro-ministro prevê chegar a acordos sobre "princípios gerais que podem ser elementos de negociação e de acordo".

O ex-primeiro-ministro pediu que seja permitido que o povo se pronuncie, em um plebiscito, sobre a continuidade de Mursi e que sejam protegidas as instituições do Estado e continue em "via democrática".

A terceira etapa da iniciativa ficaria centrado em debater os detalhes desses eixos traçados.

"Os responsáveis deste país têm que escutar todos os pontos de vista", ressaltou Qandil, que lembrou que foram maciços os protestos contra Mursi, mas também foram aquelas que pedem sua restituição no poder.

O Egito se encontra dividido entre partidários e opositores a Mursi, que foi deposto no último dia 3 pelo Exército, após os grandes protestos de dias anteriores que pediam eleições presidenciais antecipadas.

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