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Ex-CIA traz revelações sobre Cuba, Kennedy e Oswald

Segundo livro de ex-agente, Lee Harvey Oswald manteve contatos mais estreitos com a inteligência cubana meses antes de assassinar o presidente

John F. Kennedy foi presidente dos Estados Unidos e teria sido assassinado por Lee Harvey Oswald em 22 de novembro de 1963 (Alfred Eisenstaedt/White House Press Office (WHPO)/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 18h56.

Lee Harvey Oswald manteve contatos mais estreitos com a inteligência cubana meses antes de assassinar o presidente John Kennedy do que se imaginava até agora, segundo um novo livro de autoria de um ex-agente da CIA.

Além disso, a CIA mentiu ao dizer desconhecer esses vínculos à Comissão Waren, encarregada de investigar o crime, segundo Brian Latell, que foi agente de inteligência nacional da CIA para a América Latina entre 1990 e 94, e que escreveu "Castro's Secrets: Cuban Intelligence, the CIA & the Assassination of John F. Kennedy", (Os segredos de Castro: inteligência cubana, a CIA e o assassinato de John F. Kennedy), que será lançado na terça-feira.

Cuba também ocultou o que sabia sobre Oswald, escreve Latell, citando uma conversa grampeada pela CIA entre dois agentes secretos cubanos, que ele garimpou em documentos liberados do sigilo. "Estou agora convencido de que Oswald se envolveu com os cubanos", disse Latell à Reuters.

Ele tem o cuidado de não insinuar que Oswald matou Kennedy a mando de Havana, em 1963, mas diz que os novos documentos confirmam a impressão generalizada de que o desejo fervoroso de impressionar Fidel Castro motivou Oswald a matar Kennedy.

"Estou convencido de que ele queria desertar para Cuba", disse Latell. "Ele amava Cuba e Castro, e queria aderir à revolução." O livro de Latell, versão revista de uma obra anterior sobre a inteligência cubana lançada no ano passado, se baseia em novas peças de um quebra-cabeças revelado a partir de várias fontes, inclusive as memórias ainda inéditas de Thomas Mann, embaixador dos EUA no México na época do assassinato, além de uma entrevista com um ex-agente cubano de inteligência e documentos governamentais liberados do sigilo.

É amplamente sabido que sete semanas antes de assassinar Kennedy, em 22 de novembro de 1963, Oswald viajou de ônibus para a Cidade do México, onde pretendia conseguir visto para visitar Havana. Cuba negou o visto, mas as conhecidas simpatias comunistas de Oswald sempre geraram suspeitas - jamais comprovadas - de envolvimento do regime comunista de Fidel Castro nesse crime.

"O que ele fez durante a maior parte do tempo que passou na capital mexicana continua sendo talvez o mais importante mistério não resolvido do assassinato de Kennedy", escreve Latell, que passou grande parte da sua carreira na CIA cuidando do tema Cuba.

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Lee Harvey Oswald manteve contatos mais estreitos com a inteligência cubana meses antes de assassinar o presidente John Kennedy do que se imaginava até agora, segundo um novo livro de autoria de um ex-agente da CIA.

Além disso, a CIA mentiu ao dizer desconhecer esses vínculos à Comissão Waren, encarregada de investigar o crime, segundo Brian Latell, que foi agente de inteligência nacional da CIA para a América Latina entre 1990 e 94, e que escreveu "Castro's Secrets: Cuban Intelligence, the CIA & the Assassination of John F. Kennedy", (Os segredos de Castro: inteligência cubana, a CIA e o assassinato de John F. Kennedy), que será lançado na terça-feira.

Cuba também ocultou o que sabia sobre Oswald, escreve Latell, citando uma conversa grampeada pela CIA entre dois agentes secretos cubanos, que ele garimpou em documentos liberados do sigilo. "Estou agora convencido de que Oswald se envolveu com os cubanos", disse Latell à Reuters.

Ele tem o cuidado de não insinuar que Oswald matou Kennedy a mando de Havana, em 1963, mas diz que os novos documentos confirmam a impressão generalizada de que o desejo fervoroso de impressionar Fidel Castro motivou Oswald a matar Kennedy.

"Estou convencido de que ele queria desertar para Cuba", disse Latell. "Ele amava Cuba e Castro, e queria aderir à revolução." O livro de Latell, versão revista de uma obra anterior sobre a inteligência cubana lançada no ano passado, se baseia em novas peças de um quebra-cabeças revelado a partir de várias fontes, inclusive as memórias ainda inéditas de Thomas Mann, embaixador dos EUA no México na época do assassinato, além de uma entrevista com um ex-agente cubano de inteligência e documentos governamentais liberados do sigilo.

É amplamente sabido que sete semanas antes de assassinar Kennedy, em 22 de novembro de 1963, Oswald viajou de ônibus para a Cidade do México, onde pretendia conseguir visto para visitar Havana. Cuba negou o visto, mas as conhecidas simpatias comunistas de Oswald sempre geraram suspeitas - jamais comprovadas - de envolvimento do regime comunista de Fidel Castro nesse crime.

"O que ele fez durante a maior parte do tempo que passou na capital mexicana continua sendo talvez o mais importante mistério não resolvido do assassinato de Kennedy", escreve Latell, que passou grande parte da sua carreira na CIA cuidando do tema Cuba.

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