Ex-chefe da inteligência de Ruanda é julgado em Paris
O ex-chefe da inteligência de Ruanda, Pascal Simbikangwa, pode ser condenado à prisão perpétua
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 17h04.
Paris - Começou nesta terça-feira em Paris o julgamento de Pascal Simbikangwa, acusado pela morte de ao menos meio milhão de pessoas em Ruanda em 1994.
O ex-chefe da inteligência de Ruanda pode ser condenado à prisão perpétua. O julgamento está previsto para durar sete semanas e será o primeiro sobre o genocídio de Ruanda a ser realizado na França.
O caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após a morte de meio milhão de pessoas em Ruanda em apenas 10 dias.
A França tinha relações muito próximas com o governo do presidente Juvenal Habyarimana, da etnia Hutu, morto em uma queda de avião em 1994. A morte do presidente de Ruanda desencadeou uma violenta represália à etnia do tutsis e aos hutus moderados, que ficou conhecida como o genocídio mais rápido do século XX.
O julgamento deve ser o primeiro de 27 casos ligados ao genocídio em Ruanda e que estão sendo investigados pela unidade do tribunal de guerra em Paris. Fonte: Associated Press.
Paris - Começou nesta terça-feira em Paris o julgamento de Pascal Simbikangwa, acusado pela morte de ao menos meio milhão de pessoas em Ruanda em 1994.
O ex-chefe da inteligência de Ruanda pode ser condenado à prisão perpétua. O julgamento está previsto para durar sete semanas e será o primeiro sobre o genocídio de Ruanda a ser realizado na França.
O caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após a morte de meio milhão de pessoas em Ruanda em apenas 10 dias.
A França tinha relações muito próximas com o governo do presidente Juvenal Habyarimana, da etnia Hutu, morto em uma queda de avião em 1994. A morte do presidente de Ruanda desencadeou uma violenta represália à etnia do tutsis e aos hutus moderados, que ficou conhecida como o genocídio mais rápido do século XX.
O julgamento deve ser o primeiro de 27 casos ligados ao genocídio em Ruanda e que estão sendo investigados pela unidade do tribunal de guerra em Paris. Fonte: Associated Press.