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Ex-chefe da CIA assumirá culpa por vazar documentos secretos

O ex-diretor da agência americana vai se declarar culpado por "negligência" no caso do vazamento de documentos confidenciais entregues a sua amante

CIA: "o acusado apresentou voluntariamente um acordo para se declarar culpado", diz um dos documentos (Jim Watson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 21h13.

O ex-diretor da CIA (Agência Central de Inteligência) David Petraeus vai se declarar culpado por "negligência" no caso do vazamento de documentos confidenciais entregues a sua amante, anunciou o Departamento de Justiça americano nesta terça-feira.

Três documentos judiciais - transmitidos à AFP - foram apresentados no tribunal da Carolina do Norte (leste dos Estados Unidos) por "retirada e posse não autorizada de documentos confidenciais".

Assinados por David Petraeus, esses documentos indicam "que vai se declarar culpado dessa acusação", afirmou um porta-voz da Justiça, Marc Raimondi.

"O acusado apresentou voluntariamente um acordo para se declarar culpado" - diz um dos documentos, assinado em 22 de fevereiro pelo acusado, por seus dois advogados e por três procuradores federais.

As partes concordaram em recomendar uma pena de dois anos de prisão sob sursis e multa de US$ 40 mil.

A pena deve sair em uma semana.

Se não se declarasse culpado, o militar poderia ser condenado a seis anos de prisão - cinco deles sob sursis - pela principal acusação. Segundo os critérios de recomendação do governo, haveria a possibilidade de acumular outros dois anos por obstrução da Justiça e abuso de função.

Ao assumir a culpa, o que será feito formalmente no tribunal da Carolina do Norte, o general Petraeus reconhece todos os fatos registrados nas 15 páginas anexadas ao acordo.

O FBI havia recomendado o julgamento contra o ex-diretor da CIA depois da descoberta de documentos sigilosos no computador de sua amante, Paula Broadwell, a biógrafa do general quatro estrelas da reserva.

Desde o início, Petraeus afirmava que os documentos encontrados no computador de Broadwell não colocavam a segurança nacional em risco.

Em novembro de 2012, Petraeus deixou a direção da CIA depois de admitir a relação extraconjugal com Paula Broadwell desde 2011.

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Três documentos judiciais - transmitidos à AFP - foram apresentados no tribunal da Carolina do Norte (leste dos Estados Unidos) por "retirada e posse não autorizada de documentos confidenciais".

Assinados por David Petraeus, esses documentos indicam "que vai se declarar culpado dessa acusação", afirmou um porta-voz da Justiça, Marc Raimondi.

"O acusado apresentou voluntariamente um acordo para se declarar culpado" - diz um dos documentos, assinado em 22 de fevereiro pelo acusado, por seus dois advogados e por três procuradores federais.

As partes concordaram em recomendar uma pena de dois anos de prisão sob sursis e multa de US$ 40 mil.

A pena deve sair em uma semana.

Se não se declarasse culpado, o militar poderia ser condenado a seis anos de prisão - cinco deles sob sursis - pela principal acusação. Segundo os critérios de recomendação do governo, haveria a possibilidade de acumular outros dois anos por obstrução da Justiça e abuso de função.

Ao assumir a culpa, o que será feito formalmente no tribunal da Carolina do Norte, o general Petraeus reconhece todos os fatos registrados nas 15 páginas anexadas ao acordo.

O FBI havia recomendado o julgamento contra o ex-diretor da CIA depois da descoberta de documentos sigilosos no computador de sua amante, Paula Broadwell, a biógrafa do general quatro estrelas da reserva.

Desde o início, Petraeus afirmava que os documentos encontrados no computador de Broadwell não colocavam a segurança nacional em risco.

Em novembro de 2012, Petraeus deixou a direção da CIA depois de admitir a relação extraconjugal com Paula Broadwell desde 2011.

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