Eurocâmara pede investigação internacional sobre Nemtsov
Para o plenário europeu, "seu assassinato lembra o número crescente de mortes com motivações políticas sem esclarecimento perpetradas na Rússia desde 1998"
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2015 às 10h13.
Estrasburgo - A Eurocâmara pediu nesta quinta-feira uma investigação internacional e independente sobre a morte do opositor russo Boris Nemtsov, que os eurodeputados consideram "o assassinato político mais significativo da história recente da Rússia ".
Em uma resolução comum estipulada pelos grandes grupos, pede-se uma investigação do caso em nível internacional "utilizando os instrumentos disponíveis da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), do Conselho da Europa e da ONU, que ajudariam a garantir pesquisas imparciais e justas".
O texto destacou "a figura proeminente do líder e fundador do movimento de oposição Solidarnost, crítico com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sua guerra na Ucrânia".
"Ele dedicou sua vida a uma Rússia mais próspera e democrática", disseram os eurodeputados, que condenaram a decisão das autoridades russas de vetar a assistência de diplomatas europeus aos funerais.
Para o plenário europeu, "seu assassinato lembra o número crescente de mortes com motivações políticas sem esclarecimento perpetradas na Rússia desde 1998", incluindo a da jornalista Anna Politkovskaia e a de Alexander Litvinenko, assassinado no Reino Unido.
Além disso, os eurodeputados pediram para o Kremlin "parar com toda pressão, atos de repressão ou intimidação, tanto política como judicial, contra a oposição, a sociedade civil e os meios de comunicação".
Estrasburgo - A Eurocâmara pediu nesta quinta-feira uma investigação internacional e independente sobre a morte do opositor russo Boris Nemtsov, que os eurodeputados consideram "o assassinato político mais significativo da história recente da Rússia ".
Em uma resolução comum estipulada pelos grandes grupos, pede-se uma investigação do caso em nível internacional "utilizando os instrumentos disponíveis da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), do Conselho da Europa e da ONU, que ajudariam a garantir pesquisas imparciais e justas".
O texto destacou "a figura proeminente do líder e fundador do movimento de oposição Solidarnost, crítico com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e sua guerra na Ucrânia".
"Ele dedicou sua vida a uma Rússia mais próspera e democrática", disseram os eurodeputados, que condenaram a decisão das autoridades russas de vetar a assistência de diplomatas europeus aos funerais.
Para o plenário europeu, "seu assassinato lembra o número crescente de mortes com motivações políticas sem esclarecimento perpetradas na Rússia desde 1998", incluindo a da jornalista Anna Politkovskaia e a de Alexander Litvinenko, assassinado no Reino Unido.
Além disso, os eurodeputados pediram para o Kremlin "parar com toda pressão, atos de repressão ou intimidação, tanto política como judicial, contra a oposição, a sociedade civil e os meios de comunicação".