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EUA: US$ 5 milhões por pistas de ex-FBI desaparecido no Irã

Levinson trabalhava informalmente para a agência de inteligência CIA, por isso há rumores que ele tenha sido capturado pelos serviços secretos iranianos

O chefe da diplomacia americana, John Kerry, voltou a pedir nesta segunda-feira para que o Irã coopere com os EUA na investigação sobre o desaparecimento de Levinson (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 13h27.

Washington - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que elevou para US$ 5 milhões a recompensa por informações relacionadas ao paradeiro de Robert Levinson, ex-agente do FBI desaparecido no Irã há oito anos, e pediu para que o governo iraniano faça esforços para sua libertação.

Após o oitavo aniversário do desaparecimento de Levinson, que não foi mais visto desde 9 de março de 2007, a polícia federal americana (FBI) quintuplicou a recompensa oferecida, que até então era de US$ 1 milhão.

"Hoje se completam oito anos desde que Bob (Levinson) desapareceu no Irã, e aumentamos a recompensa por informações sobre sua localização que permita seu retorno seguro para casa. Pedimos a qualquer um que tenha informação para que entre em contato com o FBI", disse o diretor da entidade, James Comey, em comunicado.

O FBI oferecia uma recompensa de US$ 1 milhão por Levinson desde março de 2012, quando se completaram cinco anos desde seu desaparecimento na ilha iraniana de Kish.

Segundo alguns veículos da imprensa americana, Levinson trabalhava informalmente para a agência de inteligência CIA, por isso há rumores que ele tenha sido capturado pelos serviços secretos iranianos, mas Teerã nunca admitiu mantê-lo detido e afirmou que desconhece seu paradeiro.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, voltou a pedir nesta segunda-feira para que o Irã "coopere" com Washington "na investigação sobre o desaparecimento" de Levinson "para garantir que ele retorne são e salvo" para casa.

Levinson, que completaria 67 anos em março, "passou mais de 2.900 dias separado daqueles que o querem bem, e é um dos cidadãos americanos sequestrados por mais tempo na história", disse Kerry em comunicado.

"Ano após ano, sua família sofreu a dor de sua ausência. É hora de voltar para casa", afirmou o chefe da diplomacia americana.

O secretário de Estado também se mostrou "preocupado com a saúde de Levinson, devido à sua idade e à duração de seu desaparecimento".

Além de pedir a cooperação de Teerã no caso de Levinson, os EUA também pediram para que o Irã liberte o jornalista do jornal "The Washington Post" Jason Rezaian, detido em julho de 2014.

O governo dos EUA também pede a libertação de Amir Hekmati, um ex-fuzileiro naval americano de origem iraniana acusado de espionagem, preso há mais de três anos; e do pastor americano também de origem iraniana Saeed Abedini, detido desde setembro de 2012.

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Washington - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que elevou para US$ 5 milhões a recompensa por informações relacionadas ao paradeiro de Robert Levinson, ex-agente do FBI desaparecido no Irã há oito anos, e pediu para que o governo iraniano faça esforços para sua libertação.

Após o oitavo aniversário do desaparecimento de Levinson, que não foi mais visto desde 9 de março de 2007, a polícia federal americana (FBI) quintuplicou a recompensa oferecida, que até então era de US$ 1 milhão.

"Hoje se completam oito anos desde que Bob (Levinson) desapareceu no Irã, e aumentamos a recompensa por informações sobre sua localização que permita seu retorno seguro para casa. Pedimos a qualquer um que tenha informação para que entre em contato com o FBI", disse o diretor da entidade, James Comey, em comunicado.

O FBI oferecia uma recompensa de US$ 1 milhão por Levinson desde março de 2012, quando se completaram cinco anos desde seu desaparecimento na ilha iraniana de Kish.

Segundo alguns veículos da imprensa americana, Levinson trabalhava informalmente para a agência de inteligência CIA, por isso há rumores que ele tenha sido capturado pelos serviços secretos iranianos, mas Teerã nunca admitiu mantê-lo detido e afirmou que desconhece seu paradeiro.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, voltou a pedir nesta segunda-feira para que o Irã "coopere" com Washington "na investigação sobre o desaparecimento" de Levinson "para garantir que ele retorne são e salvo" para casa.

Levinson, que completaria 67 anos em março, "passou mais de 2.900 dias separado daqueles que o querem bem, e é um dos cidadãos americanos sequestrados por mais tempo na história", disse Kerry em comunicado.

"Ano após ano, sua família sofreu a dor de sua ausência. É hora de voltar para casa", afirmou o chefe da diplomacia americana.

O secretário de Estado também se mostrou "preocupado com a saúde de Levinson, devido à sua idade e à duração de seu desaparecimento".

Além de pedir a cooperação de Teerã no caso de Levinson, os EUA também pediram para que o Irã liberte o jornalista do jornal "The Washington Post" Jason Rezaian, detido em julho de 2014.

O governo dos EUA também pede a libertação de Amir Hekmati, um ex-fuzileiro naval americano de origem iraniana acusado de espionagem, preso há mais de três anos; e do pastor americano também de origem iraniana Saeed Abedini, detido desde setembro de 2012.

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