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EUA superam 11 milhões de casos de coronavírus

A OMS anunciou um recorde de novos casos diários de covid-19 em todo o mundo, com o avanço da doença nos EUA e novas restrições na Europa

Coronavírus: EUA registram um milhão de casos em menos de uma semana (MARK FELIX/Getty Images)
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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2020 às 07h00.

Última atualização em 16 de novembro de 2020 às 07h01.

A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) anunciou um recorde de novos casos diários de covid-19 em todo o mundo, enquanto os Estados Unidos superaram 11 milhões de contágios e os países europeus preparam novas restrições a longo prazo para combater a pandemia.

Apenas no sábado foram registrados 660.905 novos casos de covid-19 no mundo, anunciou a OMS no domingo. O recorde anterior era de sexta-feira (645.410 novos casos), depois do registrado em 7 de novembro (614.013).

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A região das Américas da OMS, que inclui Canadá, Estados Unidos, América Latina e Caribe, também bateu o recorde no sábado, com 269.225 novos casos.

Outra marca triste foi superada: a OMS registrou, pela primeira vez, mais de 9.500 mortes em 24 horas no mundo pelo terceiro dia consecutivo.

De acordo com organização, mais de 53,7 milhões de pessoas foram infectadas no mundo, com mais de 1,3 milhão de mortes registradas.

No domingo, os Estados Unidos - país mais afetado do mundo pela covid-19 - superou 11 milhões de casos, depois de registra um milhão de contágios em menos de uma semana, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

O aumento vertiginoso acontece no momento em que o país enfrenta uma nova onda pandêmica, o que obrigou as autoridades locais e estaduais a adotar medidas mais drásticas, enquanto muitos hospitais alertam que estão ficando sem recursos.

Em Chicago, terceira maior cidade do país, os habitantes receberam o pedido para permanecer em casa a partir desta segunda-feira, enquanto em Nova York, epicentro do foco na primavera (hemisfério norte), serão aplicadas novas restrições em bares e restaurantes.

O presidente Donald Trump prometeu na sexta-feira que os americanos começarão a receber a vacina "em questão de semanas", mas afirmou que é contrário a confinamentos, apesar da medida ter sido adotada em vários países da Europa, onde os casos também estão em alta.

A Europa registra 336.652 mortes e mais de 14,5 milhões de casos, segundo o balanço da AFP. Para frear o ritmo acelerado da pandemia, as autoridades não param de impor novas restrições e preparam novas medidas.

Na Alemanha, que está em confinamento parcial há duas semanas, o ministro da Economia, Peter Altmaier, advertiu no domingo que as restrições poderiam durar "ao menos quatro ou cinco meses".

Mas depois de meses de restrições, interrompidas apenas durante o verão, muitas pessoas protestam contra novas medidas de confinamento.

França, Áustria e Portugal estão entre os países que adotaram medidas como toques de recolher noturno para tentar conter o avanço da doença.

Em um tom mais esperançoso, o diretor geral da empresa alemã BioNTech, que desenvolveu com a Pfizer uma vacina "90% efetiva" contra o novo coronavírus, segundo os resultados preliminares da fase 3 da pesquisa, afirmou no domingo que a Europa pode "ter um inverno normal no próximo ano", desde que aconteça uma "elevada taxa de vacinação antes do outono/inverno do próximo ano".

"Se tudo correr bem, começaremos a entregar a vacina no fim do ano", declarou Ugur Sahin à BBC.

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