Bashar al-Assad: "As ações de hoje refletem o firme compromisso dos EUA para pressionar o regime de Assad", afirmou o subsecretário do Tesouro, David Cohen (AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 16h39.
Washington - O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou nesta quarta-feira sanções econômicas contra 29 altos funcionários do regime sírio, entre eles 24 ministros, e contra cinco empresas relacionadas com o desenvolvimento de armas e mísseis.
Desde que as revoltas contra o regime de Bashar al Assad começaram, na "primavera árabe" de 2011, o Departamento do Tesouro emitiu sanções contra 100 indivíduos e entidades, assim como contra o governo sírio, incluindo o Banco Central.
O Departamento do Tesouro "esteve trabalhando para aplicar sanções contra os envolvidos em abusos contra os direitos humanos na Síria" para pressionar o regime de Assad para acabar com essa "detestável" campanha de violência contra o povo sírio, iformou em comunicado.
As sanções incluem o ministro da Fazenda, Mohammad al-Jililati; o da Justiça, Radwan Habib, e o governador do Banco Central, Adib Mayaleh, que "tentaram escapar das sanções", assim como outros membros do gabinete de Assad que não tinham sido definidos previamente.
Entre os ministros sancionados estão o da Informação, Omran Ahed al Zoubi; de Agricultura e Reforma Agrária, Subhi Ahmad ao Abdullah; de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Safwan al Assaf; de Saúde, Wael Nader al Halqi e de Turismo, Hala Mohammad al Nasser, o ministro de Estado, Hussein Mahmoud Farzat, e o primeiro-ministro, Riyad Hijab, entre outros.
Os departamentos do Tesouro e o de Estado sancionaram ainda cinco companhias, por considerar que contribuíram materialmente (ou representavam um risco de contribuirem) para a proliferação de armas de destruição em massa biológicas e químicas e da tecnologia de mísseis.
As empresas são a Industrial Solutions, Mechanical Construction Factory (MCF), Handasieh, Business Lab e a companhia síria de eletrônicos Syronics.
"As ações de hoje refletem o firme compromisso dos EUA para pressionar o regime de Assad para que ponha fim ao massacre e deixe o poder", afirmou o subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, David Cohen, em comunicado.