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EUA retiram parte de apoio ao México no combate às drogas

Os EUA retiraram parte de sua ajuda ao México no combate às drogas, diante da incapacidade de certificar o cumprimento do respeito aos direitos humanos no país

Um policial americano se prepara para inspecionar veículos na fronteira com o México (John MooreAFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 21h39.

Os Estados Unidos retiraram parte de sua ajuda ao México no combate às drogas, diante da incapacidade de certificar o cumprimento do respeito aos direitos humanos neste país, informou nesta segunda-feira um funcionário do departamento de Estado.

Por lei, "o departamento de Estado deve reter 15% do financiamento do Plano Mérida até que um relatório sobre direitos humanos seja entregue ao Congresso", disse o porta-voz do departamento de Estado, Mark Toner.

"Este ano, o departamento não foi capaz de confirmar e reportar ao Congresso que o México cumpriu cabalmente com todos os critérios (exigidos por lei) e os 15% foram retirados".

O valor equivale a 5 milhões de dólares e foi realocado para a luta contra as drogas no Peru, segundo o jornal Washington Post.

Apesar desta medida, Toner destacou que Washington segue apoiando as reformas do sistema judicial e da polícia, "componentes essenciais para se ampliar o estado de direito e proteger os direitos humanos".

No total, Washington reservou 2,3 bilhões de dólares para o combate ao crime organizado com base no Plano Mérida, firmado com o México em 2008.

O governo mexicano atravessa uma tempestade de acusações de organizações dos direitos humanos após o desaparecimento - há um ano - de 43 estudantes, supostamente detidos pela polícia e entregues a narcotraficantes.

Segundo a promotoria mexicana, os estudantes - confundidos com integrantes de uma quadrilha inimiga - foram executados pelos traficantes e incinerados em um lixão, conclusão questionada por especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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Por lei, "o departamento de Estado deve reter 15% do financiamento do Plano Mérida até que um relatório sobre direitos humanos seja entregue ao Congresso", disse o porta-voz do departamento de Estado, Mark Toner.

"Este ano, o departamento não foi capaz de confirmar e reportar ao Congresso que o México cumpriu cabalmente com todos os critérios (exigidos por lei) e os 15% foram retirados".

O valor equivale a 5 milhões de dólares e foi realocado para a luta contra as drogas no Peru, segundo o jornal Washington Post.

Apesar desta medida, Toner destacou que Washington segue apoiando as reformas do sistema judicial e da polícia, "componentes essenciais para se ampliar o estado de direito e proteger os direitos humanos".

No total, Washington reservou 2,3 bilhões de dólares para o combate ao crime organizado com base no Plano Mérida, firmado com o México em 2008.

O governo mexicano atravessa uma tempestade de acusações de organizações dos direitos humanos após o desaparecimento - há um ano - de 43 estudantes, supostamente detidos pela polícia e entregues a narcotraficantes.

Segundo a promotoria mexicana, os estudantes - confundidos com integrantes de uma quadrilha inimiga - foram executados pelos traficantes e incinerados em um lixão, conclusão questionada por especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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