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EUA rejeitam condenação a Israel de conselho da ONU

Governo americano defendeu oposição à resolução de conselho da ONU contra Israel por ofensiva militar


	Tanques israelenses em Gaza: resolução é partidária, dizem EUA
 (Amir Cohen/Reuters)

Tanques israelenses em Gaza: resolução é partidária, dizem EUA (Amir Cohen/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 14h03.

Washington - O governo dos Estados Unidos defendeu nesta quarta-feira sua oposição à resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU contra Israel por sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, por considerá-la partidária.

A porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, opinou que a resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU "é a última de uma série de ações partidárias anti-israelenses".

Nesse sentido, reiterou o apoio dos Estados Unidos a Israel, "inclusive se isso significa apoiá-los sozinhos e acredito que foi isso que aconteceu hoje".

Dos 47 países-membros do Conselho, a resolução foi aprovada por 29 votos, enquanto houve 17 abstenções.

O único voto contrário foi dos Estados Unidos, que consideraram o conteúdo da resolução como "destrutivo" e que a mesma não contribui em nada para o fim das hostilidades.

Além disso, o Conselho criou uma comissão para investigar os crimes e violações do direito internacional que tenham sido cometidos, o que foi fortemente rechaçado pelo Departamento de Estado porque, segundo a porta-voz, só aborda um ponto de vista.

"Não há ninguém que esteja olhando para os foguetes do Hamas. Ninguém se propôs a olhar para algo além de Israel neste caso", disse.

Desde que Israel começou sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza no início deste mês, pelo menos 655 palestinos morreram, 35 israelenses e os feridos chegam a 4,3 mil, enquanto a comunidade internacional intensifica os esforços diplomáticos por conseguir um cessar-fogo.

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