Washington - O governo dos Estados Unidos defendeu nesta quarta-feira sua oposição à resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU contra Israel por sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, por considerá-la partidária.
A porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, opinou que a resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU "é a última de uma série de ações partidárias anti-israelenses".
Nesse sentido, reiterou o apoio dos Estados Unidos a Israel, "inclusive se isso significa apoiá-los sozinhos e acredito que foi isso que aconteceu hoje".
Dos 47 países-membros do Conselho, a resolução foi aprovada por 29 votos, enquanto houve 17 abstenções.
O único voto contrário foi dos Estados Unidos, que consideraram o conteúdo da resolução como "destrutivo" e que a mesma não contribui em nada para o fim das hostilidades.
Além disso, o Conselho criou uma comissão para investigar os crimes e violações do direito internacional que tenham sido cometidos, o que foi fortemente rechaçado pelo Departamento de Estado porque, segundo a porta-voz, só aborda um ponto de vista.
"Não há ninguém que esteja olhando para os foguetes do Hamas. Ninguém se propôs a olhar para algo além de Israel neste caso", disse.
Desde que Israel começou sua ofensiva militar contra a Faixa de Gaza no início deste mês, pelo menos 655 palestinos morreram, 35 israelenses e os feridos chegam a 4,3 mil, enquanto a comunidade internacional intensifica os esforços diplomáticos por conseguir um cessar-fogo.
-
1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
zoom_out_map
1/10 (Getty Images)
-
2. Cidadania americana
zoom_out_map
2/10 (Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998
Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999. Fonte:
Treasury Department/PolicyMic
-
3. Mais idas que vindas
zoom_out_map
3/10 (Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.
Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países. Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider
-
4. Sem religião
zoom_out_map
4/10 (REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey
-
5. O melhor país do mundo
zoom_out_map
5/10 (AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.
Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores. Fonte:
Pew Research Center (2011)
-
6. Orgulho da América
zoom_out_map
6/10 (Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute
-
7. Determinismo americano
zoom_out_map
7/10 (Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research
-
8. Capitalismo x Socialismo
zoom_out_map
8/10 (Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria. Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
-
9. Senhores das armas
zoom_out_map
9/10 (Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
-
10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
zoom_out_map
10/10 (Alex Wong/Getty Images)