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EUA recebem em embaixada ativistas investigados no Egito

Ativistas americanos são investigados pelo governo egípcio por uma suposta participação nos protestos contra a junta militar

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, criticou a proibição egípcia contra os ativistas americanos (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 17h06.

Washington - A Casa Branca confirmou nesta segunda-feira que a embaixada dos Estados Unidos no Cairo ofereceu refúgio a vários ativistas americanos que não podem deixar o Egito por decisão das autoridades do país árabe.

'Não estamos certos que haja algum perigo, mas um grupo de cidadãos optou por ficar nas instalações da embaixada no Cairo para esperar a permissão para abandonar o Egito', afirmou em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A Junta Militar egípcia ordenou em dezembro uma investigação sobre uma dezena de organizações internacionais de direitos humanos, entre elas algumas americanas, após responsabilizar os estrangeiros pelos protestos contra o órgão militar que governa o país desde a queda do regime de Hosni Mubarak há quase um ano.

Os EUA expressaram sua 'preocupação em relação ao assunto e estamos decepcionados pelo fato de vários cidadãos (americanos) não terem permissão para deixar o país por causa da investigação', destacou Carney.

Na semana passada, o Departamento de Estado dos EUA pediu ao Egito que 'suspenda imediatamente as restrições' que impedem os ativistas de saírem do país.

Embora a Casa Branca não tenha especificado o número de pessoas refugiadas na embaixada nem suas identidades, as autoridades proibiram pelo menos seis cidadãos americanos e quatro europeus de saírem do Egito.

Segundo informou hoje a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, no caso dos cidadãos americanos amparados na embaixada 'não acredita-se que estes indivíduos estejam tentando evitar um processo judicial (por parte da Procuradoria egípcia)' e foram convidados a permanecer na legação.

Estes fatos acontecem exatamente quando o Egito, que recebe mais de US$ 1 bilhão anualmente em ajuda militar de Washington, iniciou eleições legislativas para que a Junta militar transfira o poder o mais rápido possível a autoridades civis.

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'Não estamos certos que haja algum perigo, mas um grupo de cidadãos optou por ficar nas instalações da embaixada no Cairo para esperar a permissão para abandonar o Egito', afirmou em entrevista coletiva o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A Junta Militar egípcia ordenou em dezembro uma investigação sobre uma dezena de organizações internacionais de direitos humanos, entre elas algumas americanas, após responsabilizar os estrangeiros pelos protestos contra o órgão militar que governa o país desde a queda do regime de Hosni Mubarak há quase um ano.

Os EUA expressaram sua 'preocupação em relação ao assunto e estamos decepcionados pelo fato de vários cidadãos (americanos) não terem permissão para deixar o país por causa da investigação', destacou Carney.

Na semana passada, o Departamento de Estado dos EUA pediu ao Egito que 'suspenda imediatamente as restrições' que impedem os ativistas de saírem do país.

Embora a Casa Branca não tenha especificado o número de pessoas refugiadas na embaixada nem suas identidades, as autoridades proibiram pelo menos seis cidadãos americanos e quatro europeus de saírem do Egito.

Segundo informou hoje a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, no caso dos cidadãos americanos amparados na embaixada 'não acredita-se que estes indivíduos estejam tentando evitar um processo judicial (por parte da Procuradoria egípcia)' e foram convidados a permanecer na legação.

Estes fatos acontecem exatamente quando o Egito, que recebe mais de US$ 1 bilhão anualmente em ajuda militar de Washington, iniciou eleições legislativas para que a Junta militar transfira o poder o mais rápido possível a autoridades civis.

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