Roupas de proteção ao Ebola: surto já é considerado o mais grave da história (Zoom Dosso/AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h25.
Nova York - O governo dos Estados Unidos está preparando um plano para a retirada dos dois cidadão norte-americanos que foram diagnosticados com Ebola no oeste da África.
Um pequeno jato privado foi mandado para a Libéria para buscar os doentes, que trabalhavam como voluntários no país.
O Departamento de Estado e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que organiza o transporte, informou que o avião está equipado com proteção especial para lidar com pacientes vítimas de doenças altamente contagiosas.
"A segurança dos cidadãos americanos é a nossa principal preocupação", informou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.
"Toda precaução possível está sendo tomada para o transporte seguro dos pacientes."
Os norte-americanos Kent Brantly e Nancy Writebol estão em estado grave, segundo a instituição de caridade americana pela qual trabalhavam na Libéria, o Fundo Samaritano, e devem ser levados aos EUA no começo da próxima semana.
Uma fonte próxima aos profissionais, no entanto, afirmou que eles devem deixar a Libéria ainda nesta sexta-feira.
Os pacientes devem ser levados ao Hospital Universitário de Emory, em Atlanta, onde receberão tratamento experimental contra a doença.
O Ebola não tem cura ou tratamento conhecido e pode matar os infectados em poucos dias, provocando febre alta e dores musculares, vômitos, diarreia e, em alguns casos, falência dos órgãos e hemorragia.
O surto, iniciado em março, já é considerado o mais grave da história. A mortalidade do Ebola é de cerca de 60%.
Fonte: Associated Press.