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EUA pedem que Egito resolva seus problemas "pacificamente"

As decisões anunciadas na quinta-feira pelo presidente islamita "geram preocupações em muitos egípcios e na comunidade internacional"

Manifestantes correm para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo da polícia no Cairo: esses tumultos ocorrem no dia seguinte ao reforço considerável dos poderes do chefe de Estado (©AFP / Ahmed Mahmoud)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 17h47.

Washington - Os Estados Unidos ressaltaram nesta sexta-feira que o aumento dos poderes do presidente egípcio, Mohamed Mursi , na quinta "geram preocupações" e pediram que o esse país resolva seus problemas "pacificamente e por meio do diálogo democrático".

As decisões anunciadas na quinta-feira pelo presidente islamita "geram preocupações em muitos egípcios e na comunidade internacional", considerou a porta-voz do Departamento de Estado americano em um comunicado.

"Pedimos calma e que todas as partes trabalhem juntas, e convocamos todos os egípcios a resolverem suas divergências nessas importantes questões pacificamente e por meio do diálogo democrático", acrescenta Victoria Nuland no comunicado.

Lembrando que "uma das aspirações da revolução era garantir que o poder não fosse concentrado demais nas mãos de uma única pessoa ou de uma instituição", os Estados Unidos defendem a adoção de uma "constituição que inclua contra-poderes, que respeite as liberdades fundamentais e os direitos individuais, com um direito que esteja em conformidade com os compromissos internacionais do Egito", acrescenta Nuland.

Manifestantes incendiaram nesta sexta-feira em duas cidades do Egito sedes do Partido da Liberdade e da Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, do qual faz parte o presidente egípcio, indicou a televisão pública.

Esses tumultos ocorrem no dia seguinte ao reforço considerável dos poderes do chefe de Estado. Uma iniciativa que, segundo os partidários do presidente, deve permitir uma transição democrática mais estável no país.

Mas esta decisão é considerada pela oposição um obstáculo no caminho para a democracia e um "golpe de Estado", comprometendo as conquistas da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.

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"Pedimos calma e que todas as partes trabalhem juntas, e convocamos todos os egípcios a resolverem suas divergências nessas importantes questões pacificamente e por meio do diálogo democrático", acrescenta Victoria Nuland no comunicado.

Lembrando que "uma das aspirações da revolução era garantir que o poder não fosse concentrado demais nas mãos de uma única pessoa ou de uma instituição", os Estados Unidos defendem a adoção de uma "constituição que inclua contra-poderes, que respeite as liberdades fundamentais e os direitos individuais, com um direito que esteja em conformidade com os compromissos internacionais do Egito", acrescenta Nuland.

Manifestantes incendiaram nesta sexta-feira em duas cidades do Egito sedes do Partido da Liberdade e da Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, do qual faz parte o presidente egípcio, indicou a televisão pública.

Esses tumultos ocorrem no dia seguinte ao reforço considerável dos poderes do chefe de Estado. Uma iniciativa que, segundo os partidários do presidente, deve permitir uma transição democrática mais estável no país.

Mas esta decisão é considerada pela oposição um obstáculo no caminho para a democracia e um "golpe de Estado", comprometendo as conquistas da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.

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