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EUA pedem que Alemanha continuem a cooperar

Após expulsão de chefe da CIA da embaixada americana em Berlim, a Casa Branca afirmou que cooperação entre os dois países é essencial

Casa Branca: "é essencial que a cooperação continue", disse porta-voz dos EUA (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 13h44.

Washington, - A Casa Branca afirmou nesta quinta-feira que é "essencial" que os Estados Unidos e a Alemanha continuem sua cooperação em todos os setores apesar da decisão do governo alemão de expulsar o chefe da CIA na embaixada americana em Berlim.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC) da Casa Branca, Caitlin Hayden, não comentou especificamente a expulsão do chefe do serviço de espionagem americano por se tratar de "um assunto de inteligência".

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"No entanto, nossa relação de segurança e de inteligência com a Alemanha é muito importante e mantém os alemães e os americanos seguros", disse Hayden em comunicado enviado à Agência Efe.

"É essencial que a cooperação continue em todas as áreas e seguiremos em contato com o governo alemão nos canais apropriados", concluiu a porta-voz.

O porta-voz da chancelaria alemã, Steffen Seibert, informou hoje sobre a decisão de se expulsar o chefe da CIA em função dos dois últimos casos de suposta espionagem americana detectados na Alemanha na última semana.

Seibert acrescentou que o governo da chanceler Angela Merkel leva "muito a sério" a questão, mas considera "indispensável" uma cooperação "estreita e de confiança" com os EUA a favor da "segurança de seus cidadãos e de suas missões no exterior".

Na quarta-feira de semana passada, a procuradoria alemã deteve um espião alemão acusado de atuar como agente duplo para os EUA, para quem teria desviado 218 documentos, entre eles atas da comissão que investiga a atividade da inteligência americana na Alemanha.

Além disso, a procuradoria anunciou ontem que estava investigando uma pessoa que trabalha no Ministério da Defesa alemão devido à possibilidade de vazamento de informação aos serviços secretos dos EUA.

A Casa Branca evitou comentar sobre os casos por estar relacionados com atividades de inteligência, apesar do porta-voz presidencial, Josh Earnest, ter admitido nesta quarta-feira que houve "conversas entre diplomatas e funcionários de inteligência e segurança" americanos e alemães para resolver as tensões.

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