Exame Logo

EUA negam que Pentágono e CIA planejam matar Capriles

"Os Estados Unidos rejeitam categoricamente as acusações de participação em qualquer trama para desestabilizar alguém na Venezuela", sentenciou Victoria Nuland

Henrique Capriles: segundo Maduro, a trama buscaria assassinar seu rival, Capriles, para "jogar a culpa no Governo bolivariano e criar um caos na Venezuela". (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 16h57.

Washington - Os Estados Unidos rejeitaram categoricamente, nesta segunda-feira, a afirmação do presidente encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro, de que funcionários do Pentágono e da CIA estejam por trás de planos para assassinar o candidato opositor Henrique Capriles.

"Os Estados Unidos rejeitam categoricamente as acusações de participação em qualquer trama para desestabilizar alguém na Venezuela", sentenciou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.

Nuland acrescentou que, até onde ela sabe, o Governo venezuelano não transmitiu nenhuma mensagem ou pedido formal com relação ao Executivo americano, além do alerta que Maduro lançou no domingo ao presidente Barack Obama em uma entrevista ao canal privado "Televen".

Segundo o presidente encarregado e candidato às eleições presidenciais do próximo dia 14 de abril, a trama buscaria assassinar seu rival, Capriles, para "jogar a culpa no Governo bolivariano e criar um caos na Venezuela".

Maduro também acusou os ex-embaixadores americanos em Caracas, Roger Noriega e Otto Reich, de conspirar no mesmo plano, algo que foi negado por ambos.

"Nego categoricamente esta acusação absurda e desafio Maduro para que apresente as "provas" que afirma ter", escreveu Reich no domingo em sua conta no Twitter, onde atribuiu essa "mentira maliciosa" a "uma estratégia cubana ditada a Maduro".


"Estas acusações são tão afastados da realidade que bem podem ser uma cortina de fumaça por trás de um Governo venezuelano que está planejando eliminar Capriles", acrescentou o ex-embaixador republicano.

Noriega, por sua parte, se limitou a dizer em sua conta na mesma rede social que a acusação de Maduro é "idiota".

Em 5 de março, horas antes de anunciar a morte do presidente Hugo Chávez, o Governo venezuelano acusou os funcionários americanos David Delmonaco e David Kostale de "propor projetos desestabilizadores" a militares venezuelanos, algo que o Departamento de Estado e o Pentágono negaram.

Em resposta, os Estados Unidos expulsaram na segunda-feira Orlando Montañéz Olivares, segundo secretário da embaixada da Venezuela em Washington, e Víctor Camacaro Mata, funcionário do consulado de Nova York.

Veja também

Washington - Os Estados Unidos rejeitaram categoricamente, nesta segunda-feira, a afirmação do presidente encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro, de que funcionários do Pentágono e da CIA estejam por trás de planos para assassinar o candidato opositor Henrique Capriles.

"Os Estados Unidos rejeitam categoricamente as acusações de participação em qualquer trama para desestabilizar alguém na Venezuela", sentenciou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.

Nuland acrescentou que, até onde ela sabe, o Governo venezuelano não transmitiu nenhuma mensagem ou pedido formal com relação ao Executivo americano, além do alerta que Maduro lançou no domingo ao presidente Barack Obama em uma entrevista ao canal privado "Televen".

Segundo o presidente encarregado e candidato às eleições presidenciais do próximo dia 14 de abril, a trama buscaria assassinar seu rival, Capriles, para "jogar a culpa no Governo bolivariano e criar um caos na Venezuela".

Maduro também acusou os ex-embaixadores americanos em Caracas, Roger Noriega e Otto Reich, de conspirar no mesmo plano, algo que foi negado por ambos.

"Nego categoricamente esta acusação absurda e desafio Maduro para que apresente as "provas" que afirma ter", escreveu Reich no domingo em sua conta no Twitter, onde atribuiu essa "mentira maliciosa" a "uma estratégia cubana ditada a Maduro".


"Estas acusações são tão afastados da realidade que bem podem ser uma cortina de fumaça por trás de um Governo venezuelano que está planejando eliminar Capriles", acrescentou o ex-embaixador republicano.

Noriega, por sua parte, se limitou a dizer em sua conta na mesma rede social que a acusação de Maduro é "idiota".

Em 5 de março, horas antes de anunciar a morte do presidente Hugo Chávez, o Governo venezuelano acusou os funcionários americanos David Delmonaco e David Kostale de "propor projetos desestabilizadores" a militares venezuelanos, algo que o Departamento de Estado e o Pentágono negaram.

Em resposta, os Estados Unidos expulsaram na segunda-feira Orlando Montañéz Olivares, segundo secretário da embaixada da Venezuela em Washington, e Víctor Camacaro Mata, funcionário do consulado de Nova York.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEstados Unidos (EUA)Henrique CaprilesPaíses ricosPolíticosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame