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EUA mudam seu programa de treinamento de rebeldes sírios

A mudança implica uma "pausa" no programa que começou o ano passado e que pretendia treinar dezenas de milhares de combatentes

Rebelde é fotografado nos subúrbios de Damasco: objetivo do plano original dos EUA era treinar até 5.400 rebeldes este ano (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 15h59.

Washington - O Pentágono anunciou nesta sexta-feira uma profunda mudança em seu programa de treinamento e equipamento dos rebeldes moderados sírios que combatem o Estado Islâmico (EI), que até agora apenas conseguiu integrar cinco combatentes no campo de batalha na Síria.

A mudança implica uma "pausa" no programa que começou o ano passado e que pretendia treinar dezenas de milhares de combatentes, e a aplicação de um novo esquema mais reduzido, que treinará só os líderes desses grupos rebeldes, explicou Christine Wormuth, subsecretária de política de Defesa.

"Vamos nos focar nos líderes em vez de em cada combatente individualmente", afirmou Wormouth em entrevista coletiva telefônica.

Para isso, o secretário de Defesa, Ashton Carter, ordenou ao Pentágono "que monte pacotes de equipamentos e armas a um grupo seleto de líderes e suas unidades para que, com o tempo, poderão empreender uma ofensiva organizada no território ainda controlado pelo EI", disse o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.

"Supervisionaremos os avanços destes grupos e proporcionaremos apoio aéreo à medida que combatarem o EI", acrescentou Cook em comunicado.

Carter admitiu hoje, durante uma visita a Londres, que "não estava contente com os primeiros" resultados do programa, orçado em US$ 500 milhões.

"Acredito que as mudanças que estamos impondo hoje aumentarão, com o tempo, o poder de combate das forças que combatem o EI na Síria e ajudarão nossa campanha a promover uma derrota duradoura" dos jihadistas, afirmou Carter em comunicado.

O objetivo do plano original do Pentágono era treinar até 5.400 rebeldes este ano e outros 15 mil nos próximos três anos, mas o governo americano reconheceu mês passado que só tinha conseguido inserir no campo de batalha sírio "quatro ou cinco" combatentes que lutam ativamente contra o EI.

O governo americano decidiu que é melhor se concentrarem em líderes dos grupos do que "tirar combatentes do campo de batalha na guerra civil síria para submetê-los a treinamentoo durante muitas semanas", disse Brett McGurk, o enviado especial adjunto dos Estados Unidos para a coalizão contra o EI.

"Temos que ser flexíveis, temos que nos adaptarmos para sermos eficazes. Isto não é pôr fim ao nosso programa (de treinamento de rebeldes), é adaptá-lo", acrescentou.

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Washington - O Pentágono anunciou nesta sexta-feira uma profunda mudança em seu programa de treinamento e equipamento dos rebeldes moderados sírios que combatem o Estado Islâmico (EI), que até agora apenas conseguiu integrar cinco combatentes no campo de batalha na Síria.

A mudança implica uma "pausa" no programa que começou o ano passado e que pretendia treinar dezenas de milhares de combatentes, e a aplicação de um novo esquema mais reduzido, que treinará só os líderes desses grupos rebeldes, explicou Christine Wormuth, subsecretária de política de Defesa.

"Vamos nos focar nos líderes em vez de em cada combatente individualmente", afirmou Wormouth em entrevista coletiva telefônica.

Para isso, o secretário de Defesa, Ashton Carter, ordenou ao Pentágono "que monte pacotes de equipamentos e armas a um grupo seleto de líderes e suas unidades para que, com o tempo, poderão empreender uma ofensiva organizada no território ainda controlado pelo EI", disse o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.

"Supervisionaremos os avanços destes grupos e proporcionaremos apoio aéreo à medida que combatarem o EI", acrescentou Cook em comunicado.

Carter admitiu hoje, durante uma visita a Londres, que "não estava contente com os primeiros" resultados do programa, orçado em US$ 500 milhões.

"Acredito que as mudanças que estamos impondo hoje aumentarão, com o tempo, o poder de combate das forças que combatem o EI na Síria e ajudarão nossa campanha a promover uma derrota duradoura" dos jihadistas, afirmou Carter em comunicado.

O objetivo do plano original do Pentágono era treinar até 5.400 rebeldes este ano e outros 15 mil nos próximos três anos, mas o governo americano reconheceu mês passado que só tinha conseguido inserir no campo de batalha sírio "quatro ou cinco" combatentes que lutam ativamente contra o EI.

O governo americano decidiu que é melhor se concentrarem em líderes dos grupos do que "tirar combatentes do campo de batalha na guerra civil síria para submetê-los a treinamentoo durante muitas semanas", disse Brett McGurk, o enviado especial adjunto dos Estados Unidos para a coalizão contra o EI.

"Temos que ser flexíveis, temos que nos adaptarmos para sermos eficazes. Isto não é pôr fim ao nosso programa (de treinamento de rebeldes), é adaptá-lo", acrescentou.

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