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EUA investigam autoridades da Venezuela por tráfico, diz WSJ

Segundo o Wall Street Journal, autoridades dos Estados Unidos estão investigando autoridades do alto escalão da Venezuela por tráfico de drogas


	O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (E),e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello: Cabello está entre os investigados
 (Juan Barreto/AFP)

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (E),e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello: Cabello está entre os investigados (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 20h04.

Washington - Autoridades norte-americanas estão investigando o poderoso líder do Parlamento da Venezuela, Diosdado Cabello, e outras autoridades de alto escalão por possível tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro, revelou o Wall Street Journal nesta segunda-feira.

Citando mais de 12 pessoas familiarizadas com as investigações, o jornal afirmou que promotores federais em Nova York e Miami e o Órgão para o Combate das Drogas dos Estados Unidos estão reunindo evidências de antigos traficantes de cocaína, desertores militares venezuelanos e pessoas que já foram próximas de autoridades do país sul-americano.

O jornal disse ainda que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um inimigo ideológico de Washington, não era um alvo da investigação dos EUA. A Reuters não pôde confirmar oficialmente a notícia.

Na reportagem, o jornal citou uma autoridade do Departamento de Justiça dizendo que Cabello é "um alvo principal" da investigação, acrescentando que havia "vasta evidência" para sugerir que ele é um dos chefes de um suposto cartel de tráfico envolvendo militares e autoridades de alto escalão do governo.

"É uma organização criminosa", afirmou a fonte do Departamento de Justiça, segundo o jornal.

O Wall Street Journal citou autoridades dos EUA dizendo que as investigações estão em andamento, mas que quaisquer acusações devem permanecer em segrego até que prisões sejam feitas. Tais detenções são praticamente impossíveis, a menos que os suspeitos deixem a Venezuela, acrescentou o jornal.

*Texto atualizado às 19h33

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