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EUA: greve em refinarias ganha força neste final de semana

Entre as empresas está a Motiva, com capacidade de produção de 600 mil barris por dia. Paralisação atinge 16,5% da capacidade do país


	Refinaria de petróleo: Paralisação já atinge 16,5% da capacidade do país
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Refinaria de petróleo: Paralisação já atinge 16,5% da capacidade do país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2015 às 17h46.

Washington - O movimento grevista nas refinarias de petróleo dos Estados Unidos ganhou força neste sábado de manhã, quando trabalhadores de uma das maiores empresas do País, a Motiva Port Arthur Refinery, do Texas, abandonaram o trabalho após mais uma rodada de negociações, que terminou sem sucesso na noite de sexta-feira.

A refinaria do Texas possui capacidade de produção de 600 mil barris por dia. A Motiva Enterprise LLC é uma subsidiária da Saudi Aramco e tem entre seus sócios a Shell.

O líder dos manifestantes alertou, inclusive, que trabalhadores de outras refinarias em Louisiana também podem aderir à paralisação neste domingo. A Shell confirmou que já recebeu notificações da Motiva Convent, Motiva Norco e da Shell Chemicals Norco plants

Grande parte das refinarias continua operando em meio aos conflitos trabalhistas, mas agora a paralisação atinge 16,5% da capacidade nos Estados Unidos, contra 13% anteriormente.

Caso novas paradas sejam confirmadas, a greve chegará a 19% da capacidade do País. No atual momento, 5 mil trabalhadores aderiram à greve. Se a participação das refinarias da Louisiana for confirmada, esse número chegará a 6,5 mil em 15 instalações.

O sindicato dos metalúrgicos e a Royal Dutch Shell, que lidera as negociações para a indústria de refino, tentam há semanas a chegar a um novo acordo para os próximos três anos, no qual será definido o padrão para salários, benefícios e padrões de segurança para refinarias individuais.

O sindicato recusou sete ofertas da Shell.

Fonte: Dow Jones Newswires

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