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EUA endurecem sanções contra o Irã

Lei norte-americana proíbe cidadãos dos EUA de fazer negócios com o governo do Irã

Stuart Levey, subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira: lei norte-americana proíbe cidadãos dos EUA de fazer negócios com o governo do Irã  (Chip Somodevilla/Getty Images)

Stuart Levey, subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira: lei norte-americana proíbe cidadãos dos EUA de fazer negócios com o governo do Irã (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2010 às 15h46.

Washington - Os Estados Unidos adotaram medidas na terça-feira (3) para tornar mais difícil para o Irã escapar das sanções comerciais destinadas a evitar a proliferação nuclear. O governo norte-americano relacionou quase duas dezenas de empresas em seis países como sendo controladas pelo Irã.

A lei norte-americana proíbe cidadãos dos EUA de fazer negócios com o governo do Irã e o governo Obama citou o nome das empresas para reduzir o risco que tais instituições representam para legitimar transações.

"À medida que cresce o seu isolamento no sistema financeiro e comercial internacional, o governo do Irã continuará com os esforços para burlar as sanções, incluindo o recurso de usar instituições de propriedade do governo pelo mundo que não são identificáveis com facilidade como iranianas, para facilitar transações em apoio a suas atividades ilícitas", disse Stuart Levey, subsecretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira.

O Departamento do Tesouro informou que o governo iraniano controla 21 bancos, seguradoras, mineradoras, firmas de investimento e empresas de tecnologia no Japão, na Alemanha, na Itália, Belarus, Luxemburgo e no Irã.

O departamento também acrescentou duas organizações iranianas e sete iranianos operando no Oriente Médio à lista negra do terrorismo do Tesouro.

A ação, que vem sob uma ordem executiva, congela todos os ativos que estejam sob jurisdição norte-americana e proíbe norte-americanos e empresas dos EUA de fazerem qualquer transação com elas.

"As designações de hoje expõem o uso pelo Irã de seu aparato de Estado - incluindo a Força Qods da Guarda Revolucionária Islâmica e organizações estatais de serviços sociais - para apoiar o terrorismo sob o disfarce de fornecer assistência à reconstrução e ao desenvolvimento econômico ou serviços sociais", afirmou o Tesouro.

Os EUA haviam sancionado anteriormente as entidades da Guarda Revolucionária do Irã por causa de seu apoio a atividades terroristas e ao programa nuclear iraniano. O Irã nega as acusações do Ocidente de que busca desenvolver armas atômicos, insistindo que deseja apenas energia nuclear pacífica.

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