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EUA e Venezuela vão manter canal de diálogo aberto

As relações entre os países foi abalada após a Casa Branca anunciar sanções contra sete altos funcionários venezuelanos por violações dos direitos humanos


	O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: além das sanções, a decisão da Casa Branca de qualificar a Venezuela como uma "ameaça extraordinária" à segurança americana provocou uma onda de indignação
 (AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: além das sanções, a decisão da Casa Branca de qualificar a Venezuela como uma "ameaça extraordinária" à segurança americana provocou uma onda de indignação (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 18h34.

Os governos dos Estados Unidos e Venezuela mantiveram um diálogo "positivo" desde abril e, portanto, vão manter esse canal aberto, declarou nesta quarta-feira um porta-voz do Departamento de Estado americano.

Convidado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o diplomata Thomas Shannon viajou duas vezes para Caracas e esse "diálogo foi positivo e produtivo, e vai continuar", indicou o porta-voz Jeff Rathke.

Shannon, que atua como um conselheiro especial do Departamento de Estado (onde atuou como secretário adjunto para o Hemisfério Ocidental) realizou sua primeira reunião com Maduro em Caracas, em 8 de abril, por iniciativa do presidente venezuelano.

Maduro e o presidente dos Estados Unidos Barack Obama mantiveram um curto diálogo pessoal ao final de uma reunião da Cúpula das Américas, realizada em abril, no Panamá.

As relações entre os dois países, que carecem de embaixadores desde 2010, foi visivelmente abalada após a Casa Branca anunciar sanções contra sete altos funcionários venezuelanos acusados ​​de violações dos direitos humanos durante os protestos do ano passado.

Além das sanções, a decisão da Casa Branca de qualificar a Venezuela como uma "ameaça extraordinária" à segurança americana provocou uma onda de indignação a nível regional.

Pouco depois, o secretário de Estado, John Kerry, disse em um discurso que Washington estava disposto a encontrar um "terreno comum" com a Venezuela.

No entanto, em maio, as tensões ressurgiram com as informações sobre uma investigação da Procuradoria americana contra o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, por supostas ligações com o tráfico internacional de drogas.

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