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EUA e Somália lançam nova era de relações diplomáticas

"O dia de hoje é um marco, não é o fim da jornada, mas é um marco importante rumo ao fim", disse a secretária de Estado americano, Hillary Clinton

Hillary Clinton: um novo governo somali assumiu o poder no ano passado, pondo um fim a oito anos de um regime dominado por um governo assombrado pela corrupção (AFP/ Mandel Ngan)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 19h52.

Washington - Os Estados Unidos e a Somália lançaram esta quinta-feira uma nova era de relações diplomáticas, com Washington reconhecendo o governo do país africano pela primeira vez desde 1991.

"O dia de hoje é um marco, não é o fim da jornada, mas é um marco importante rumo ao fim", disse a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, após conversações com o presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud.

"Pela primeira vez desde 1991, os Estados Unidos estão reconhecendo o governo da Somália", afirmou.

A Somália não tem um governo central efetivo desde 1991. Dois anos depois,os americanos ficaram em choque com as imagens de soldados americanos sendo arrastados pelas ruas de Mogadíscio por uma multidão, depois que militantes somalis derrubaram dois helicópteros Black Hawk. Dezoito americanos morreram e 80 ficaram feridos.

No entanto, um novo governo somali assumiu o poder no ano passado, pondo um fim a oito anos de um regime dominado por um governo assombrado pela corrupção.

Nos últimos meses, uma força de 17.000 homens da União Africana, lutando

lado a lado com tropas do governo e soldados etíopes, acabou por tomar uma série de cidades chaves das mãos dos insurgentes islamitas Shebab.

A iniciativa americana abre as portas para o país, que também será o foco de uma nova conferência internacional a ser celebrada em maio na Grã-Bretanha.

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"Pela primeira vez desde 1991, os Estados Unidos estão reconhecendo o governo da Somália", afirmou.

A Somália não tem um governo central efetivo desde 1991. Dois anos depois,os americanos ficaram em choque com as imagens de soldados americanos sendo arrastados pelas ruas de Mogadíscio por uma multidão, depois que militantes somalis derrubaram dois helicópteros Black Hawk. Dezoito americanos morreram e 80 ficaram feridos.

No entanto, um novo governo somali assumiu o poder no ano passado, pondo um fim a oito anos de um regime dominado por um governo assombrado pela corrupção.

Nos últimos meses, uma força de 17.000 homens da União Africana, lutando

lado a lado com tropas do governo e soldados etíopes, acabou por tomar uma série de cidades chaves das mãos dos insurgentes islamitas Shebab.

A iniciativa americana abre as portas para o país, que também será o foco de uma nova conferência internacional a ser celebrada em maio na Grã-Bretanha.

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