Mundo

EUA e Rússia conversarão sobre Síria semana que vem

Autoridades se reunirão com o mediador internacional para a Síria em Genebra para discutir uma conferência de paz


	Soldado do Exército Sírio Livre lamenta perto da sepultura de colega que morreu em confronto com forças leais ao presidente Bashar al-Assad, na cidade de Qusair, na Síria
 (Trad al-Zouhouri/Shaam News Network/Divulgação)

Soldado do Exército Sírio Livre lamenta perto da sepultura de colega que morreu em confronto com forças leais ao presidente Bashar al-Assad, na cidade de Qusair, na Síria (Trad al-Zouhouri/Shaam News Network/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 09h01.

Genebra - Autoridades sênior norte-americanas e russas se reunirão com o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, em Genebra na próxima terça-feira para discutir uma conferência de paz, disse na sexta-feira uma porta-voz da ONU.

"Qualquer conversa, qualquer discussão é um sinal positivo", disse a porta-voz Corine Momal-Vanian em um briefing para jornalistas na cidade suíça, onde uma rodada de conversações ocorreu no último dia 5.

Uma conferência de paz com o objetivo de encerrar o conflito na Síria, inicialmente pensada para acontecer em junho ou julho, não deve ocorrer antes de agosto, depois que os líderes do G8 se chocaram com a Rússia sobre a natureza do governo de transição.

Com Rússia e Irã armando as forças do presidente Bashar al-Assad, e combatentes do Hezbollah se juntando à guerra em seu favor, as potências ocidentais acertaram aumentar sua ajuda principalmente aos rebeldes sunitas, que foram expulsos da estratégica cidade de Qusair, ao norte de Damasco.

Ministros das Relações Exteriores do grupo de países Amigos da Síria, que apoiam a oposição, devem se reunir no Catar no sábado, para discutir maneiras de ajudar o rebelde Exército Livre Sírio a defender a cidade de Aleppo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaGuerrasPaíses ricosRússiaSíria

Mais de Mundo

Seul afirma que Pyongyang colocou dezenas de milhares de minas na fronteira entre as Coreias

Mais forte que heroína, México diz que trabalha 'duro' para impedir que fentanil chegue aos EUA

Houthis ameaçam EUA com armas nunca antes utilizadas

Cuba reconhece que deve dolarizar parcialmente sua economia para recuperar moeda nacional

Mais na Exame