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EUA dizem estar dispostos a trabalhar com Fernández

Em nota, Pompeo destacou que os Estados Unidos e a Argentina têm uma relação longa, marcada pelo respeito mútuo

Pompeo: secretário disse ser testemunha dos muitos "valores democráticos e prioridades compartilhadas" (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 29 de outubro de 2019 às 07h00.

Última atualização em 29 de outubro de 2019 às 07h08.

Washington — Os Estados Unidos parabenizaram nesta segunda-feira o povo da Argentina pela realização de uma bem-sucedida eleição presidencial ontem e disseram estar dispostos a trabalhar com o peronista Alberto Fernández , que venceu o atual presidente do país, Mauricio Macri, em primeiro turno.

"Estamos dispostos a trabalhar com Alberto Fernández como o novo presidente da Argentina para atender aos interesses que os nossos países compartilham", afirmou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em comunicado.

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Na nota, Pompeo destacou que os Estados Unidos e a Argentina têm uma relação longa, marcada pelo respeito mútuo e que beneficiou os dois países. Além disso, o secretário disse ser testemunha dos muitos "valores democráticos e prioridades compartilhadas".

"Estamos ansiosos por trabalhar com a administração Fernandez para promover a segurança regional, a prosperidade e o Estado de direito", completou Pompeo.

Com 97,13% das urnas apurados, Fernández obteve 48,1% dos votos contra 40,37% de Macri . A legislação eleitoral da Argentina dá a vitória em primeiro turno ao candidato que conseguir superar os 45% na primeira votação.

Macri reconheceu a derrota e convidou Fernández para um café da manhã, que ocorreu na manhã desta segunda-feira na Casa Rosada, sede da presidência da Argentina.

"MInha equipe e eu estamos à disposição para trabalhar juntos e conseguir uma transição democrática que beneficie todos os argentinos", disse Macri ao término do encontro.

A vitória de Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como companheira de chapa, representa a volta do peronismo ao poder e foi celebrada por vários países da América Latina.

Já o governo de Jair Bolsonaro decidiu lamentar o resultado do pleito.

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