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EUA divulgam e-mails de Hillary sobre ataque na Líbia

Declarações da ex-secretária de Estado atribuíam o ataque a uma multidão que protestava e não a uma ação terrorista


	Hillary Clinton, que acaba de iniciar a campanha de candidatura presidencial democrata para as eleições de 2016, pode ter que se explicar novamente no Congresso
 (Mandel Ngan/AFP)

Hillary Clinton, que acaba de iniciar a campanha de candidatura presidencial democrata para as eleições de 2016, pode ter que se explicar novamente no Congresso (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 16h15.

Washington - O Departamento de Estado dos EUA divulgou nesta sexta-feira quase 296 e-mails enviados por Hillary Clinton, quando era chefe da diplomacia americana, sobre o ataque de 2012 realizado em Benghazi, na Líbia, que causou a morte do embaixador dos Estados Unidos.

Os e-mails já tinham sido analisados pelo comitê da Câmara dos Representantes que investigava o ataque do dia 11 de setembro de 2012 no qual morreu Chris Stevens, embaixador dos EUA na Líbia, e outros três cidadãos americanos.

A oposição republicana criticou duramente a gestão desta crise por parte da então secretária de Estado e agora pré-candidata democrata à presidência em 2016, especialmente pelas declarações iniciais que atribuíam o ataque a uma multidão que protestava por um vídeo que zombava do profeta Maomé.

Entre os 296 e-mails divulgados nesta sexta-feira estão as mensagens que Hillary trocou com Sydney Blumenthal, um de seus antigos assessores, nos quais vincula o ataque do consulado em Benghazi a um protesto, para depois atribuir o ataque a um atentado terrorista.

Hillary Clinton, que acaba de iniciar a campanha de candidatura presidencial democrata para as eleições de 2016, pode ter que se explicar novamente no Congresso para explicar como agiu após o ataque ao consulado de Benghazi.

A bancada republicana na Câmara dos Representantes quer que a ex-secretária de Estado deponha, o que Hillary disse aceitar sempre e quando forem combinadas as condições do comparecimento.

Alguns republicanos consideram que o governo do presidente Barack Obama tentou diminuir a transparência do ataque a poucos meses das eleições presidenciais de novembro de 2012, nas quais tentava a reeleição. 

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