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EUA decidem enviar 200 soldados à Arábia Saudita após ataque

Além das tropas, o Pentágono vai mandar uma bateria antimísseis e radares à Arábia Saudita após ataques às refinarias da Aramco

Mark Esper: secretário de defesa americano decidiu agir após ataques atribuídos ao Irã a refinarias da Aramco, na Árabia Saudita (Virginia Mayo/Pool/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 20h24.

Washington — O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Mark Esper, afirmou nesta quinta-feira (26) que o Pentágono enviará 200 soldados, além de uma bateria antimísseis e radares à Arábia Saudita , um anúncio que ocorre em meio à escalada de tensão com o Irã devido ao ataque a duas refinaria s da Aramco .

"Em virtude dos recentes ataques ao reino da Arábia Saudita, e a pedido dele, o secretário de Defesa, Mark Esper, anunciou hoje que os EUA enviarão o seguinte: uma bateria antimísseis Patriot, quatro radares tipo Sentinel e 200 pessoas de apoio", disse o porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, em comunicado.

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Após os ataques às refinarias da estatal saudita Aramco que, segundo o governo do país, foram coordenados pelo Irã, a Casa Branca anunciou mais sanções contra o Irã, apesar de ter afirmado que quer evitar qualquer tipo de confronto na região.

Na nota, Hoffman explicou que os reforços aumentarão a capacidade da Arábia Saudita de defender infraestruturas civis e militares críticas, além de ampliar a "já significativa presença" das tropas americanas na região.

Esper também aprovou que o Pentágono deixe sob "protocolo de preparação" para envio mais duas baterias antimísseis Patriot e um terminal THAAD, um sistema para prevenir ataques com mísseis balísticos de curto e médio alcance. Na ordem não há previsão de que mais soldados sejam deslocados para a Arábia Saudita.

"Embora não haja nenhuma decisão para o envio dessas forças adicionais, elas se manterão em um estado de preparação elevada", explicou o porta-voz.

O Pentágono afirmou que as medidas são uma mostra do compromisso dos EUA com os aliados da região e com a segurança no Oriente Médio.

Além disso, o governo americano expressou o desejo de que outros países contribuam com o "esforço internacional" para reforçar a defesa da Arábia Saudita contra o Irã.

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