Mundo

EUA: Câmara aprova orçamento de US$ 690 bi para Pentágono

O texto foi aprovado depois de dois dias de debates e após o exame de 150 emendas, por 322 votos contra 96

Senado dos EUA: corte deve ser aprovado facilmente e depois vai passar pela Câmara (Wikimedia Commons)

Senado dos EUA: corte deve ser aprovado facilmente e depois vai passar pela Câmara (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 22h49.

Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, dominada pelos republicanos, aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que prevê um orçamento de 690 bilhões de dólares para as forças armadas americanas em 2012.

A medida ainda tem que passar pelo Senado, de maioria democrata, e o presidente Barack Obama já se mostrou contrário à proposta.

O texto foi aprovado depois de dois dias de debates e após o exame de 150 emendas, por 322 votos contra 96.

Os 690 bilhões de dólares incluem 119 bilhões para operações em solo estrangeiro, principalmente no Afeganistão.

Entre as medidas adotadas figura uma emenda que exige que os supostos terroristas detidos pelos Estados Unidos sejam julgados em tribunais militares.

O governo de Obama ameaçou vetar a lei caso esta seja adotada com determinadas medidas, inclusive a que afeta os acusados de terrorismo presos em Guantánamo.

O texto também abriga uma medida polêmica sobre o financiamento de um segundo tipo de turbina para o avião de combate F-35, futura peça de destaque do arsenal aéreo americano.

Os republicanos controlam a Câmara de Representantes desde janeiro, mas o Senado segue dominado pelos aliados democratas de Obama.

Paralelamente, os legisladores rejeitaram nesta quinta-feira uma emenda que previa a retirada das forças americanas do Afeganistão.

Acompanhe tudo sobre:CIAEstados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Mundo

Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura

Zelensky pede mais sistemas de defesa antiaérea após semana de fortes bombardeios

Após G20, Brasil assume Brics em novo contexto global

Guerra na Ucrânia chega aos mil dias à espera de Trump e sob ameaça nuclear de Putin