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EUA busca acordo com Cuba sobre voos comerciais

Funcionário indicou que, com acordo, as viagens continuarão limitadas às categorias de americanos que agora podem solicitar viajar para Cuba

Embaixada de Cuba em Washington: muitas companhias aéreas americanas desejam estabelecer linhas regulares entre os países e pressionam as autoridades para suspenderem restrições (Andrew Harnik/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 14h33.

Washington - Os Estados Unidos buscaram um acordo sobre o restabelecimento dos voos comerciais com Cuba nas conversas que tiveram entre 28 e 29 de setembro em Havana, indicou um alto funcionário do Departamento de Estado americano nesta quinta-feira.

Em uma conferência telefônica com jornalistas, o funcionário da diplomacia americana indicou que, se chegarem a um acordo, as viagens continuarão limitados às 12 categorias de americanos que agora podem solicitar viajar para Cuba, que incluem saídas por interesses culturais, educativos e religiosos.

"O objetivo específico com os cubanos foi chegar a um acordo informal para estabelecer voos comerciais", destacou o alto funcionário, que disse que uma terceira reunião sobre a normalização do serviço aéreo poderia acontecer antes do final do ano.

O primeiro destes encontros aconteceu em março em Washington e o segundo na semana passada em Havana, onde a delegação americana, liderada pelo secretário de Estado adjunto para Assuntos Econômicos e de Negócios, Charles H. Rivkin.

A delegação dos EUA, composta por representantes de várias agências governamentais do Departamento de Transporte, Comércio e Tesouro, se reuniu com seus colegas cubanos para explorar novas vias e para estabelecer os serviços aéreos programados e "aumentar a segurança" dos voos.

Muitas companhias aéreas americanas, como American Airlines e JetBlue, desejam estabelecer linhas regulares entre os dois países e pressionam as autoridades para suspenderem as restrições.

Algumas já voam há anos para a ilha, mas operando voos em nome de companhias charter, como a American Airlines, que prevê fechar o ano com 1.200 voos charter a Cuba, 9% a mais que em 2014.

O alto funcionário garantiu que a delegações cubana e americana ainda não fixaram uma data para reabrir os voos comerciais entre os dois países, mas a imprensa americana, como o jornal "Wall Street Journal" aponta que isso pode acontecer antes do fim do ano.

"Na realidade, não temos um horário. Não temos uma data limite. O objetivo comum dos dois governos é restabelecê-lo, mas não temos um horário", ressaltou.

Para os Estados Unidos, um acordo sobre voos comerciais seria um grande passo para aumentar as viagens para Cuba e avançar no histórico degelo, anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro.

Desde o anúncio deste processo de normalização das relações, se multiplicaram os voos diretos entre o sul da Flórida e Havana, e desde outras cidades como Nova York, Boston e Chicago.

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Washington - Os Estados Unidos buscaram um acordo sobre o restabelecimento dos voos comerciais com Cuba nas conversas que tiveram entre 28 e 29 de setembro em Havana, indicou um alto funcionário do Departamento de Estado americano nesta quinta-feira.

Em uma conferência telefônica com jornalistas, o funcionário da diplomacia americana indicou que, se chegarem a um acordo, as viagens continuarão limitados às 12 categorias de americanos que agora podem solicitar viajar para Cuba, que incluem saídas por interesses culturais, educativos e religiosos.

"O objetivo específico com os cubanos foi chegar a um acordo informal para estabelecer voos comerciais", destacou o alto funcionário, que disse que uma terceira reunião sobre a normalização do serviço aéreo poderia acontecer antes do final do ano.

O primeiro destes encontros aconteceu em março em Washington e o segundo na semana passada em Havana, onde a delegação americana, liderada pelo secretário de Estado adjunto para Assuntos Econômicos e de Negócios, Charles H. Rivkin.

A delegação dos EUA, composta por representantes de várias agências governamentais do Departamento de Transporte, Comércio e Tesouro, se reuniu com seus colegas cubanos para explorar novas vias e para estabelecer os serviços aéreos programados e "aumentar a segurança" dos voos.

Muitas companhias aéreas americanas, como American Airlines e JetBlue, desejam estabelecer linhas regulares entre os dois países e pressionam as autoridades para suspenderem as restrições.

Algumas já voam há anos para a ilha, mas operando voos em nome de companhias charter, como a American Airlines, que prevê fechar o ano com 1.200 voos charter a Cuba, 9% a mais que em 2014.

O alto funcionário garantiu que a delegações cubana e americana ainda não fixaram uma data para reabrir os voos comerciais entre os dois países, mas a imprensa americana, como o jornal "Wall Street Journal" aponta que isso pode acontecer antes do fim do ano.

"Na realidade, não temos um horário. Não temos uma data limite. O objetivo comum dos dois governos é restabelecê-lo, mas não temos um horário", ressaltou.

Para os Estados Unidos, um acordo sobre voos comerciais seria um grande passo para aumentar as viagens para Cuba e avançar no histórico degelo, anunciado em 17 de dezembro de 2014 pelos presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro.

Desde o anúncio deste processo de normalização das relações, se multiplicaram os voos diretos entre o sul da Flórida e Havana, e desde outras cidades como Nova York, Boston e Chicago.

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