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EUA: Al-Qaeda recorre a sequestros para obter dinheiro

Segundo documentos, a luta global contra os circuitos de financiamento do terrorismo obrigou o grupo a recorrer a sequestros

A prática dos sequestros está amplamente difundida entre algumas organizações afiliadas à rede (Misam Saleh/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 21h59.

Washington - Documentos encontrados na residência onde foi morto o então líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, mostram que a luta global contra os circuitos de financiamento do terrorismo obrigou o grupo a recorrer a sequestros, disseram nesta segunda-feira funcionários dos Estados Unidos.

Segundo especialistas, desde 2001 tem sido implantada uma cooperação internacional para identificar e eliminar os circuitos de financiamento do terrorismo, vigiando sobretudo a transferência de fundos internacionais.

Contudo, de acordo com informações diplomáticas americanas de 2009 - reveladas pelo Wikileaks - as doações privadas da Arábia Saudita ainda constituem "a fonte principal de financiamento dos grupos terroristas sunitas".

Outros países da região, como Kuwait e Qatar, demonstram, por sua vez, uma atitude frouxa na luta contra o financiamento destas organizações, disse o Departamento de Estado dos EUA.

Segundo David Coehn, funcionário de alto escalão do Tesouro americano, "com a morte de Bin Laden desapareceu uma figura simbólica útil para a captação de fundos".

A prática dos sequestros está amplamente difundida entre algumas organizações afiliadas à rede, como a Al-Qaeda do Magreb Islâmico (Aqmi), que desde setembro de 2010 mantém como reféns quatro franceses sequestrados no norte do Níger e, desde fevereiro, uma italiana sequestrada na Argélia.

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Segundo especialistas, desde 2001 tem sido implantada uma cooperação internacional para identificar e eliminar os circuitos de financiamento do terrorismo, vigiando sobretudo a transferência de fundos internacionais.

Contudo, de acordo com informações diplomáticas americanas de 2009 - reveladas pelo Wikileaks - as doações privadas da Arábia Saudita ainda constituem "a fonte principal de financiamento dos grupos terroristas sunitas".

Outros países da região, como Kuwait e Qatar, demonstram, por sua vez, uma atitude frouxa na luta contra o financiamento destas organizações, disse o Departamento de Estado dos EUA.

Segundo David Coehn, funcionário de alto escalão do Tesouro americano, "com a morte de Bin Laden desapareceu uma figura simbólica útil para a captação de fundos".

A prática dos sequestros está amplamente difundida entre algumas organizações afiliadas à rede, como a Al-Qaeda do Magreb Islâmico (Aqmi), que desde setembro de 2010 mantém como reféns quatro franceses sequestrados no norte do Níger e, desde fevereiro, uma italiana sequestrada na Argélia.

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