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EUA afirma que sua estratégia na Síria não mudou

A Casa Branca garantiu que a estratégia do país na Síria não mudou, apesar do envio de forças especiais americanas ao território sírio


	Destruição na Síria: presidente Barack Obama deu o sinal verde para o envio de "menos de 50" membros das forças especiais ao norte do país
 (Mahmoud Hebbo/Reuters)

Destruição na Síria: presidente Barack Obama deu o sinal verde para o envio de "menos de 50" membros das forças especiais ao norte do país (Mahmoud Hebbo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 22h10.

A Casa Branca garantiu nesta sexta-feira que a estratégia dos Estados Unidos na Síria "não mudou", apesar do envio de forças especiais americanas ao território sírio.

O presidente Barack Obama deu o sinal verde para o envio de "menos de 50" membros das forças especiais ao norte do país para reforçar a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), explicou o porta-voz Josh Earnest.

"Mas nossa estratégia na Síria não mudou", disse Earnest, destacando que os militares enviados "não terão uma missão de combate".

"O núcleo da nossa estratégia militar na Síria será reforçar a capacidade das forças locais para enfrentar o grupo Estado Islâmico no terreno, em seu país".

Estas forças farão o mesmo que as que operam no Iraque, que coordenam as tropas locais, disponibilizam material bélico e dão apoio aéreo.

Mas no Iraque, a linha entre combatentes e não combatentes é tênue. Em uma ofensiva recente morreu um militar americano, no primeiro óbito de um soldado dos EUA no Iraque desde que Washington iniciou a ofensiva contra o EI.

Consultado sobre o eventual aumento do número de militares americanos no terreno nos próximos meses, Earnest respondeu que "não pode prever o futuro".

"É inegável que (estes militares) estarão expostos a riscos reais", mas também estarão "equipados para se defender".

Sobre o tempo de permanência destas forças no terreno, o porta-voz disse que "não descreveria (esta missão) como permanente", mas se declarou incapaz de "estabelecer uma data" para o regresso deste contingente aos Estados Unidos.

Washington lidera uma coalizão de 60 países que realiza ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque a partir de meados de 2014.

Em março de 2011, uma revolta popular reprimida brutalmente pelo governo em Damasco se transformou em uma guerra civil que já deixou mais de 240 mil mortos e milhões de refugiados.

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