Estudantes voltam a ocupar escolas no Chile
Pelo menos quatro escolas de Santiago foram ocupadas, após locais terem sido desalojados antes das eleições primárias de domingo
Estudante chileno enfrenta a polícia: ocupações de colégios e universidades representam forma de pressão dos estudantes para a demanda por uma profunda reforma do sistema educacional (Martin Bernetti/AFP)
2 de julho de 2013, 13h56
Santiago - Pelo menos quatro escolas de Santiago foram novamente ocupadas por estudantes que exigem um melhor ensino público, depois que os locais foram desalojados antes das eleições primárias de domingo, para as quais serviram como seções eleitorais.
"Decidimos retomar por tudo o que aconteceu: as férias da ministra, o pouco pronunciamento, os desalojamentos foram violentos. Por isto queremos seguir pressionando como mecanismo de tomada", disse a dirigente estudantil Isabel Salgado.
Dois dias antes das primárias, 28 colégios em todo Chile foram desalojados pela polícia para permitir que as Forças Armadas controlassem os locais de votação.
Muitas operações foram pacíficas, mas algumas terminaram em confrontos que deixaram 100 detidos.
Os estudantes pretendem reocupar outras escolas.
As ocupações de colégios e universidades representam uma forma de pressão dos estudantes para a demanda por uma profunda reforma do sistema educacional, que permanece como uma herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Os estudantes também estão irritados porque a ministra da Educação, Carolina Schmidt, que assumiu a pasta há dois meses, decidiu tirar férias em meio ao conflito.
De volta ao Chile no domingo, Schmidt explicou que viajou à Itália para celebrar 20 anos de casamentou e criticou as ocupações.
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