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Estrangeiros podem continuar a comprar terras na Argentina

Segundo o governo, apenas 5,93 por cento dos campos do país estão nas mãos de estrangeiros, abaixo dos 15 por cento permitidos


	Plantação de soja na Argentina: país é o maior país exportador de farelo e óleo de soja e o terceiro de milho
 (Bloomberg)

Plantação de soja na Argentina: país é o maior país exportador de farelo e óleo de soja e o terceiro de milho (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 23h44.

Buenos Aires - Os estrangeiros podem continuar a adquirir áreas rurais na Argentina, já que apenas 5,93 por cento dos campos do país estão nas mãos de estrangeiros, abaixo dos 15 por cento permitidos por uma lei sancionada no fim de 2011, disse nesta terça-feira o governo.

O resultado, que poderia afetar importantes investimentos em uma potência agrícola como a Argentina, foi anunciado pelo secretário de Justiça, Julián Álvarez, após a realização de um amplo censo rural necessário para que a lei entrasse em vigor.

"Felizmente, temos apenas 15.881.069 hectares ... nas mãos de estrangeiros", disse a presidente Cristina Kirchner durante o anúncio do relatório.

De acordo com o censo, há 3 milhões de hectares nas mãos dos norte-americanos, 2,3 milhões de hectares com espanhóis e 2,1 milhões de hectares com italianos.

Além do limite de participação estrangeira em todo o país, a regra também restringe a propriedade da terra por província, embora em nenhuma província argentina este percentual tenha ultrapassado 15 por cento.

Apenas 49 das 569 divisões do país ultrapassaram o limite permitido para a propriedade estrangeira de terras, de modo que nenhum estrangeiro pode adquirir campos nestes pontos.

A lei, considerada uma prioridade pela presidente Cristina Kirchner e apoiada por muitos adversários, não prevê mudanças na titularidade atual das terras, mas apenas limita compras futuras.

A Argentina é o maior país exportador de farelo e óleo de soja e o terceiro de milho.

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