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Estados Unidos e Egito rejeitam tropas estrangeiras na Líbia

A conversa entre Estados Unidos e Egito ocorreu depois que o presidente da Turquia, Recep Erdogan, afirmou que deve mandar tropas para a Líbia

Donald Trump: presidente dos EUA pediu que a Líbia resolvesse seus conflitos internos sem a necessidade de intervenção de outros países (Jonathan Ernst/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2019 às 06h59.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, e o presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, rejeitaram nesta quinta-feira (26) a "interferência estrangeira" na Líbia e pediram que as partes tomem medidas urgentes para resolver o conflito naquele país antes que se perca o controle diante de "atores estrangeiros".

Trump e Al Sisi "discutiram importantes questões regionais e bilaterais. Quanto à Líbia, rejeitaram a interferência estrangeira e concordaram que as partes devem tomar medidas urgentes para resolver o conflito antes que os líbios percam o controle sobre os atores estrangeiros", diz um comunicado da Casa Branca.

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O mandatário americano entrou em contato com Al Sisi depois que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan , anunciou que responderia favoravelmente a um pedido de assistência militar do governo líbio e que, em janeiro, a presentará uma moção ao Parlamento para enviar tropas para o país africano.

Durante uma reunião com seu partido, Erdogan antecipou que, assim que o Parlamento abrir, a primeira coisa que eles farão "é apresentar uma moção para enviar os militares".

O presidente turco se referiu ao reinício das sessões da Assembleia Nacional, no próximo dia 7 de janeiro, após o recesso que começou no último sábado.

A Turquia é, juntamente com o Catar, um dos poucos países que apoiam ativamente o Governo do Acordo Nacional (GNA) de Trípoli, liderado por Fayez al-Sarraj, reconhecido pelas Nações Unidas e confrontado pelo general rebelde Khalifa Hafter, que controla grande parte da Líbia.

Haftar recebe apoio do Egito, Emirados Árabes Unidos e Rússia, e a ONU considera que tanto o general como o governo de Trípoli recebem remessas de armas que violam o atual embargo.

No último sábado, o Parlamento turco ratificou um acordo de cooperação militar, assinado uma semana antes, durante uma visita oficial de Sarraj à Turquia. Também hoje, o Kremlin rejeitou qualquer interferência externa.

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