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Estado Islâmico resgata mulheres do grupo que estavam em poder dos curdos

As mulheres foram encontradas nas instalações de uma milícia curdo síria que atua na Turquia

Síria: familiares de membros do Estado Islâmico fugiram do acampamento de Ain Issa nos últimos dias (Kemal Aslan/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 16h33.

Última atualização em 17 de outubro de 2019 às 17h00.

Cairo — O Estado Islâmico (EI) divulgou nesta quinta-feira o resgate de um grupo de mulheres que seriam integrantes da organização jihadista e que estavam em poder de milícias curdas na província de Raqqa, no norte da Síria , em meio a ofensiva militar da Turquia na região.

Segundo a agência de notícias "Amaq", ligada ao EI, combatentes entraram nas instalações controladas Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), milícia curdo síria que atua na Turquia, em Mahmudli, mataram seis membros da organização e libertaram as mulheres detidas.

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Nos últimos dias, vários grupos de familiares de membros do Estado Islâmico escaparam do acampamento de Ain Issa. Primeiro, foi registrada uma fuga de 785 estrangeiros. Dois dias depois, em um motim, houve nova evasão e ainda o incêndio do local.

As pessoas que conseguiram deixar a região partiram em direção a áreas controladas por rebeldes sírios que apoiam a Turquia, que iniciou operação militar em nove de outubro.

O alvo do regime comandado por Recep Tayyip Erdogan visa eliminar as milícias e as lideranças curdo sírias, para estabelecer uma área de segurança de cerca de 30 quilômetros e 480 quilômetros de cumprimento.

Ao Raqqa chegou a ser apontada como capital do autodenominado "califado" do Estado Islâmico, desde a proclamação, em 2014, até 2017, quando o grupo foi derrotado pelas Forças da Síria Democrática (FSD), aliança liderada pelos curdos sírios.

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