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Estado Islâmico multiplica sua presença Afeganistão

O secretário-geral explicou que o número de jihadistas no Afeganistão aumenta de "maneira natural" com a expulsão dos terroristas do EI da Síria e Iraque

Estado Islâmico: "Atualmente, segundo alguns dados, (os combatentes do EI) são já cerca de 10 mil" (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2016 às 10h12.

Moscou - A organização terrorista Estado Islâmico (EI) multiplicou sua presença no Afeganistão , o que representa um "grave perigo" para a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), que agrupa seis antigas repúblicas soviéticas, advertiu nesta terça-feira seu secretário-geral, o russo Nikolai Bordiuzha.

"Atualmente, segundo alguns dados, (os combatentes do EI) são já cerca de 10 mil, quando há um ano eram apenas algumas centenas", disse Bordiuzha em entrevista coletiva.

O secretário-geral explicou que o número de jihadistas no Afeganistão aumenta de "maneira natural" com a expulsão dos terroristas do EI da Síria e Iraque.

"É um grave perigo para nós", disse o secretário-geral da OTSC, integrada pela Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão.

Bordiuzha criticou a operação internacional antiterrorista da Otan no Afeganistão ao afirmar que "não serviu para nada".

"A situação não mudou", enfatizou, opinando que seria preferível se os bilhões de dólares que custou a operação da Otan tivessem sido investidos na recuperação da economia afegã.

Ao mesmo tempo, Bordiuzha destacou que as autoridades tajiques, com o apoio dos demais países da OTSC, fizeram grandes esforços por fortalecer a segurança da fronteira com o Afeganistão.

O secretário-geral indicou que a Rússia delegou à Forças de Reação Rápida da OTCS, um total de 15 mil soldados, que podem ser desdobrados onde forem requeridos.

"Milhares de nossos cidadãos combatem nas fileiras do EI no Iraque e Síria", reconheceu Bordiuzha, mas destacou que os países da OTSC adequaram suas legislações às realidades que marca a luta contra o terrorismo.

Bordiuzha se referiu, em particular, às leis que castigam os que participam de ações de combate no estrangeiro ou no trabalhos de recrutamento para isso, assim como o endurecimento da penas para os que fazem propaganda do terrorismo.

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Moscou - A organização terrorista Estado Islâmico (EI) multiplicou sua presença no Afeganistão , o que representa um "grave perigo" para a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), que agrupa seis antigas repúblicas soviéticas, advertiu nesta terça-feira seu secretário-geral, o russo Nikolai Bordiuzha.

"Atualmente, segundo alguns dados, (os combatentes do EI) são já cerca de 10 mil, quando há um ano eram apenas algumas centenas", disse Bordiuzha em entrevista coletiva.

O secretário-geral explicou que o número de jihadistas no Afeganistão aumenta de "maneira natural" com a expulsão dos terroristas do EI da Síria e Iraque.

"É um grave perigo para nós", disse o secretário-geral da OTSC, integrada pela Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão.

Bordiuzha criticou a operação internacional antiterrorista da Otan no Afeganistão ao afirmar que "não serviu para nada".

"A situação não mudou", enfatizou, opinando que seria preferível se os bilhões de dólares que custou a operação da Otan tivessem sido investidos na recuperação da economia afegã.

Ao mesmo tempo, Bordiuzha destacou que as autoridades tajiques, com o apoio dos demais países da OTSC, fizeram grandes esforços por fortalecer a segurança da fronteira com o Afeganistão.

O secretário-geral indicou que a Rússia delegou à Forças de Reação Rápida da OTCS, um total de 15 mil soldados, que podem ser desdobrados onde forem requeridos.

"Milhares de nossos cidadãos combatem nas fileiras do EI no Iraque e Síria", reconheceu Bordiuzha, mas destacou que os países da OTSC adequaram suas legislações às realidades que marca a luta contra o terrorismo.

Bordiuzha se referiu, em particular, às leis que castigam os que participam de ações de combate no estrangeiro ou no trabalhos de recrutamento para isso, assim como o endurecimento da penas para os que fazem propaganda do terrorismo.

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