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Estado Islâmico ataca fronteira entre Iraque e Síria

A ação deixou ao menos quinze policiais mortos e outros cinco feridos na cidade de al-Walid, do lado iraquiano


	Estado Islâmico: militantes do grupo controlam maior parte da fronteira entre os dois países
 (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: militantes do grupo controlam maior parte da fronteira entre os dois países (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 14h32.

Bagdá - Militantes do Estado Islâmico atacaram um posto de controle na fronteira entre Iraque e Síria nesta segunda-feira, segundo autoridades locais.

A ação deixou ao menos quinze policiais mortos e outros cinco feridos na cidade de al-Walid, do lado iraquiano.

O ataque foi realizado logo após a missão de assistência da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque anunciar que 1.232 iraquianos foram mortos e 2.434 ficaram feridos em confrontos e ações de terrorismo apenas no mês de novembro.

Entre os mortos, 296 faziam parte das forças iraquianas ou curdas, ou eram integrantes das milícias que lutam ao lado deles.

O número representa um pequeno decréscimo em relação aos dados de outubro, quando 1.273 iraquianos perderam suas vidas.

No mês passado, ao menos 402 pessoas foram mortas apenas na província de Anbar, que faz fronteira com a Síria.

A maior parte das vítimas estavam em Ramadi, a capital da província que se tornou um campo de batalha entre o Estado Islâmico e militares iraquianos.

Em Bagdá, a cifra chegou a 332 mortos, de acordo com a ONU.

Nesta segunda-feira, ao menos oito pessoas morreram na cidade xiita de Balad, a 80 quilômetros ao norte de Bagdá, depois que morteiros atingiram um conjunto de casas e um mercado.

Oficiais de polícia afirmaram que uma mulher e uma criança estão entre as vítimas. Outras 20 ficaram feridas.

Forças militares iraquianas e militantes do Estado Islâmico se enfrentam na cidade.

Desde o início das ações do movimento, no começo do ano, os militantes do grupo sunita controlam a maior parte da fronteira entre os dois países.

Neste momento, eles controlam aproximadamente um terço dos territórios iraquiano e sírio. Fonte: Associated Press.

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