Esta mãe morreu para salvar o filho de ataque em Orlando
Na boate Pulse com seu filho para celebrar a noite latina, Brenda McCool, que sobreviveu ao câncer duas vezes, não resistiu aos tiros de Omar Mateen
Gabriela Ruic
Publicado em 14 de junho de 2016 às 16h47.
São Paulo – Desde o último domingo (12), dia seguinte do ataque a boate Pulse em Orlando (Flórida), não param de surgir histórias emocionantes das vítimas e dos sobreviventes. Enquanto autoridades tentam decifrar a mente de Omar Mateen, o jovem de 29 anos que matou 49 pessoas nessa casa noturna, o mundo lembra os heróis daquela triste noite.
E uma dessas pessoas é a Brenda Lee McCool. De acordo com informações do jornal americano Orlando Sentinel, a americana tinha 49 anos, era mãe solteira de 11 filhos e havia lutado contra o câncer por duas vezes. Venceu a doença em todas elas.
Essa determinação, contudo, não foi suficiente para sobreviver aos dois tiros do fuzil AR-15 de Mateen, mas foi a medida extrema e necessária para salvar a vida de seu filho Isaiah.
Brenda, que amava dançar, estava na companhia de Isaiah, que é homossexual , e familiares na Pulse naquela noite em que a boate celebrava a música e a cultura latina. Nas redes sociais, momentos antes de Mateen iniciar o seu ataque, Brenda havia postado um vídeo com duas pessoas dançando na pista.
Segundo sua cunhada, em entrevista ao jornal New York Daily News, ao perceber que o atirador mirava na direção de seu grupo, ela gritou para que Isaiah se abaixasse e o protegeu com seu corpo. Ele sobreviveu, mas ela não resistiu.
De acordo com relatos de amigos próximos para a rede americana NBC, Brenda foi casada algumas vezes, era uma excelente mãe e amiga e estava sempre disposta a ajudar o próximo. “Ela era a pessoa mais amável do mundo”, disse Khalisha, sua filha mais velha, à rede.
Isaiah, contou a irmã, está devastado. “Ele viu a mãe morrer e viu todos serem mortos”, lamentou Khalisha, “e sente que o que houve foi sua culpa. ”
Era também uma defensora dos direitos da comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes). Em um emocionante post no Facebook, o ator e seu sobrinho Wilson Cruz (conhecido por séries como “Minha vida de cão"), lembrou da luta de Brenda pela igualdade e pediu o fim da violência e do ódio. “Nossos corações estão partidos”, disse ele.
O perfil de Brenda no Facebook virou uma página de homenagens e a família agora pede doações na rede GoFundMe para os custos do funeral e outras despesas. “Depois de lutar contra o câncer duas vezes, essa mãe deixou a Terra por um ato de insanidade”, escreveu um de seus filhos.
São Paulo – Desde o último domingo (12), dia seguinte do ataque a boate Pulse em Orlando (Flórida), não param de surgir histórias emocionantes das vítimas e dos sobreviventes. Enquanto autoridades tentam decifrar a mente de Omar Mateen, o jovem de 29 anos que matou 49 pessoas nessa casa noturna, o mundo lembra os heróis daquela triste noite.
E uma dessas pessoas é a Brenda Lee McCool. De acordo com informações do jornal americano Orlando Sentinel, a americana tinha 49 anos, era mãe solteira de 11 filhos e havia lutado contra o câncer por duas vezes. Venceu a doença em todas elas.
Essa determinação, contudo, não foi suficiente para sobreviver aos dois tiros do fuzil AR-15 de Mateen, mas foi a medida extrema e necessária para salvar a vida de seu filho Isaiah.
Brenda, que amava dançar, estava na companhia de Isaiah, que é homossexual , e familiares na Pulse naquela noite em que a boate celebrava a música e a cultura latina. Nas redes sociais, momentos antes de Mateen iniciar o seu ataque, Brenda havia postado um vídeo com duas pessoas dançando na pista.
Segundo sua cunhada, em entrevista ao jornal New York Daily News, ao perceber que o atirador mirava na direção de seu grupo, ela gritou para que Isaiah se abaixasse e o protegeu com seu corpo. Ele sobreviveu, mas ela não resistiu.
De acordo com relatos de amigos próximos para a rede americana NBC, Brenda foi casada algumas vezes, era uma excelente mãe e amiga e estava sempre disposta a ajudar o próximo. “Ela era a pessoa mais amável do mundo”, disse Khalisha, sua filha mais velha, à rede.
Isaiah, contou a irmã, está devastado. “Ele viu a mãe morrer e viu todos serem mortos”, lamentou Khalisha, “e sente que o que houve foi sua culpa. ”
Era também uma defensora dos direitos da comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes). Em um emocionante post no Facebook, o ator e seu sobrinho Wilson Cruz (conhecido por séries como “Minha vida de cão"), lembrou da luta de Brenda pela igualdade e pediu o fim da violência e do ódio. “Nossos corações estão partidos”, disse ele.
O perfil de Brenda no Facebook virou uma página de homenagens e a família agora pede doações na rede GoFundMe para os custos do funeral e outras despesas. “Depois de lutar contra o câncer duas vezes, essa mãe deixou a Terra por um ato de insanidade”, escreveu um de seus filhos.