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Espanha quer reduzir dívida com privatizações

Essa redução seria alcançada por meio das privatizações dos aeroportos de Madri e Barcelona e também da abertura de capital da loteria nacional

Essas medidas deve mitigar a necessidade de financiamento da Espanha (Jamie McDonald/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 16h32.

Madri - O governo da Espanha está tentando reduzir suas emissões de dívidas neste ano em 12 bilhões de euros a 13 bilhões de euros, afirmou hoje a ministra de Finanças, Elena Salgado. Essa redução seria alcançada por meio das privatizações dos aeroportos de Madri e Barcelona (os maiores do país) e também da abertura de capital da loteria nacional.

Em uma reunião ministerial extraordinária que será realizada na sexta-feira, o governo também espera avançar com as reformas econômicas, incluindo a economia de 2,4 bilhões de euros com gastos farmacêuticos relacionados ao sistema de saúde público. O governo também espera impulsionar a receita, ao antecipar 2,5 bilhões de euros em pagamentos de impostos corporativos.

Essas medidas deve mitigar a necessidade de financiamento da Espanha, em um momento em que os custos de empréstimos subiram para a maioria do países da zona do euro que enfrentam problemas fiscais. A Espanha já completou mais de dois terços das suas emissões de dívidas para o ano, e Elena diz estar confiante que o país não terá problemas para levantar o restante do dinheiro.

Em relação ao debate sobre se os países da zona do euro devem emitir bônus conjuntamente (eurobônus), para ajudar os membros mais frágeis do grupo, a ministra espanhola afirma que essa pode ser uma boa ideia, mas não no curto prazo. "Minha visão, e essa é uma opinião pessoal, é que com o tempo essa é uma medida que gradualmente se tornará realidade", comentou.

Crescimento

O governo da Espanha não planeja alterar suas previsões de crescimento para este ano, apesar de dados mostrarem que a recuperação econômica no segundo trimestre desacelerou. Segundo a ministra de Finanças, "não parece razoável mudar as projeções em um momento de turbulência (financeira)".

Segundo a previsão do governo, a economia espanhola deve crescer 1,3% este ano, um objetivo que é essencial para atingir a meta de reduzir o déficit orçamentário para 6% do produto interno bruto (PIB), de 9,2% em 2010. Se a economia tiver uma expansão menor do que o esperado, o governo também não atingirá a meta de receita, o que vai prejudicar a confiança nas finanças públicas.

O instituto de estatística da Espanha divulgou hoje que a economia do país teve um crescimento anual de 0,7% no segundo trimestre, após uma expansão de 0,8% no primeiro trimestre. Entretanto, Elena disse estar confiante que a economia vai ganhar alguma força no terceiro trimestre, já que a comparação com o mesmo período do ano passado será vantajosa. No terceiro trimestre de 2010, a economia espanhola registrou uma forte contração.

Além disso, o resultado do terceiro trimestre deste ano deve ser impulsionado por um aumento nas exportações e um forte desempenho do setor de turismo. Após o dado de hoje sobre o crescimento no segundo trimestre, a ministra disse que "é um pouco mais difícil atingir a meta de 1,3%, mas não é impossível". As informações são da Dow Jones.

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Madri - O governo da Espanha está tentando reduzir suas emissões de dívidas neste ano em 12 bilhões de euros a 13 bilhões de euros, afirmou hoje a ministra de Finanças, Elena Salgado. Essa redução seria alcançada por meio das privatizações dos aeroportos de Madri e Barcelona (os maiores do país) e também da abertura de capital da loteria nacional.

Em uma reunião ministerial extraordinária que será realizada na sexta-feira, o governo também espera avançar com as reformas econômicas, incluindo a economia de 2,4 bilhões de euros com gastos farmacêuticos relacionados ao sistema de saúde público. O governo também espera impulsionar a receita, ao antecipar 2,5 bilhões de euros em pagamentos de impostos corporativos.

Essas medidas deve mitigar a necessidade de financiamento da Espanha, em um momento em que os custos de empréstimos subiram para a maioria do países da zona do euro que enfrentam problemas fiscais. A Espanha já completou mais de dois terços das suas emissões de dívidas para o ano, e Elena diz estar confiante que o país não terá problemas para levantar o restante do dinheiro.

Em relação ao debate sobre se os países da zona do euro devem emitir bônus conjuntamente (eurobônus), para ajudar os membros mais frágeis do grupo, a ministra espanhola afirma que essa pode ser uma boa ideia, mas não no curto prazo. "Minha visão, e essa é uma opinião pessoal, é que com o tempo essa é uma medida que gradualmente se tornará realidade", comentou.

Crescimento

O governo da Espanha não planeja alterar suas previsões de crescimento para este ano, apesar de dados mostrarem que a recuperação econômica no segundo trimestre desacelerou. Segundo a ministra de Finanças, "não parece razoável mudar as projeções em um momento de turbulência (financeira)".

Segundo a previsão do governo, a economia espanhola deve crescer 1,3% este ano, um objetivo que é essencial para atingir a meta de reduzir o déficit orçamentário para 6% do produto interno bruto (PIB), de 9,2% em 2010. Se a economia tiver uma expansão menor do que o esperado, o governo também não atingirá a meta de receita, o que vai prejudicar a confiança nas finanças públicas.

O instituto de estatística da Espanha divulgou hoje que a economia do país teve um crescimento anual de 0,7% no segundo trimestre, após uma expansão de 0,8% no primeiro trimestre. Entretanto, Elena disse estar confiante que a economia vai ganhar alguma força no terceiro trimestre, já que a comparação com o mesmo período do ano passado será vantajosa. No terceiro trimestre de 2010, a economia espanhola registrou uma forte contração.

Além disso, o resultado do terceiro trimestre deste ano deve ser impulsionado por um aumento nas exportações e um forte desempenho do setor de turismo. Após o dado de hoje sobre o crescimento no segundo trimestre, a ministra disse que "é um pouco mais difícil atingir a meta de 1,3%, mas não é impossível". As informações são da Dow Jones.

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