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Escolha de nomes para APO será técnica, diz Meirelles

Indicações de pessoas para os quadros serão técnicas, não políticas

Presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 16h42.

São Paulo - O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira que irá imprimir no órgão, responsável pelas obras necessárias para a Olimpíada de 2016, o estilo com que comandou o Banco Central durante os oito anos do governo Lula. De acordo com ele, a escolha dos nomes para compor a sua equipe será feita levando-se em consideração critérios técnicos, e não políticos ou pessoais. "Acredito que qualquer escolha profissional deve levar em conta a forma como a pessoa trabalha", disse ele, durante entrevista coletiva em São Paulo, após cerimônia na qual foi empossado presidente da Associação Viva o Centro.

Após ter aceitado o convite da presidente Dilma Rousseff para o cargo na última segunda-feira, Meirelles explicou que ainda está em fase de discussão e avaliação do que fará à frente do órgão. Ele informou que recebeu na quarta o trabalho completo da arquiteta responsável pela Olimpíada de Londres, em 2012, e ressaltou que atualmente estuda o projeto. Perguntado, o presidente de APO disse acreditar que as obras para os Jogos Olímpicos no Rio serão entregues no prazo.

Meirelles ressaltou ainda que está apenas 48 horas à frente do órgão e disse não crer que sofrerá pressões de partidos políticos para indicação de cargos da APO, assim como, segundo ele, não sofreu durante sua gestão no Banco Central. Ele também revelou que não tem pretensão de retornar ao cenário político, ainda que tenha assumido um cargo de grande visibilidade pública no governo e retomado o comando da Associação Viva o Centro. "Eu sempre defendi que todo cidadão tenha uma atividade principal e que atue, sempre que possível, como voluntário do terceiro setor. E é isso que faço ao retornar para a Associação Viva o Centro", explicou.

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