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Erdogan diz que responsáveis por ataque químico na Síria pagarão caro

O presidente turco condenou o ataque químico na Síria e afirmou que o governo de Bashar al Assad é o principal suspeito por trás da ação

Guerra na Síria: pelo menos 42 pessoas morreram asfixiadas após ataque químico no sábado, diz ONG (White Helmets/Reuters/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 09h43.

Ancara - O presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, condenou nesta terça-feira o suposto ataque com armas químicas em Duma, nos arredores de Damasco, a capital da Síria, e prometeu que seus responsáveis pagarão "caro", informou a agência turca "Anadolu".

"Os que cometeram esse massacre, sejam quem forem, pagarão um preço caro por isso", disse Erdogan no parlamento da Turquia.

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O presidente turco acrescentou que falou ontem sobre o assunto com seu colega russo, Vladimir Putin , o principal aliado do regime sírio, que c onsiderou "inadmissível" culpar o governo de Bashar al Assad pelo suposto ataque químico.

Erdogan não acusou ninguém hoje de responsabilidade pelo ataque, mas o Ministério de Exteriores turco já tinha afirmado no domingo que havia "suspeitas" de que o regime sírio estaria por trás da ação.

"Condenamos taxativamente este ataque, do qual há fortes suspeitas de que foi perpetrado pelo regime (sírio), pois a comunidade internacional já tem constância de seu uso de armas químicas", disse o ministério no comunicado.

No suposto ataque químico realizado no sábado em Duma morreram pelo menos 42 pessoas com sintomas de asfixia, segundo as ONGs Syrian American Medical Society (Sams) e a Defesa Civil Síria.

Nenhuma outra fonte confirmou que o ataque foi um bombardeio com substâncias químicas, e tanto a Rússia como a Síria negaram a utilização desse tipo de armamento em Duma e culparam milícias islamitas que operam na região.

A cidade de Duma é a última da região de Ghouta Oriental que ainda está sob o domínio dos rebeldes, depois que as forças governamentais conseguiram recuperar o controle da maior parte dessa área nos arredores de Damasco após lançarem uma ofensiva em fevereiro.

 

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